Agorafobia é um dos transtornos de ansiedade mais comuns. Muitas vezes se desenvolve após a ocorrência de alguns episódios de ataques de pânico.
De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, a agorafobia atinge anualmente mais de 150 mil brasileiros. Trata-se de uma doença crônica que pode durar anos ou a vida inteira.
Entre as evidências e sintomas mais comuns estão o medo e a reclusão, evitando determinados lugares ou situações que possam desencadear um novo episódio de ataque de pânico ou sensação de aprisionamento e até constrangimento.
Trata-se de um transtorno onde o indivíduo sente medo e evita lugares ou situações que possam causar pânico. Uma pessoa agorafóbica também pode evitar situações onde se sinta preso, desamparado ou envergonhado. Uma pessoa com agorafobia teme uma situação real ou antecipada, como usar o transporte público, estar em espaços abertos ou fechados, enfrentar uma fila ou estar no meio de uma multidão.
A ansiedade é causada pelo medo de não conseguir escapar ou obter ajuda caso a fobia e angústia fiquem mais intensas. Em geral, a maioria das pessoas diagnosticadas com agorafobia desenvolveram o quadro depois de ter um ou mais ataques de pânico. A lembrança dos ataques fazem com que uma pessoa com agorafobia se preocupe com um novo ataque e evite os lugares onde possa acontecer de novo.
Um sujeito com agorafobia muitas vezes tem dificuldade em sentir-se seguro em qualquer lugar público, especialmente onde há aglomeração de pessoas e muito movimento. É comum que a pessoa sinta precisa de um companheiro, como um parente ou amigo, para ir a lugares públicos. O medo pode ser tão esmagador, que imobiliza. O medo excessivo faz com que a pessoa perceba-se incapaz de sair de sua casa.
O tratamento de agorafobia pode ser um desafio porque geralmente significa confrontar os medos. Mas com psicoterapia e medicamentos, é possível escapar da armadilha da agorafobia e viver uma vida mais agradável.
Os sintomas típicos da agorafobia incluem medo de:
Normalmente essas situações geram um aumento considerável da ansiedade. Uma pessoa com agorafobia possui um medo excessivo de não ser capaz de escapar ou encontrar ajuda em caso de um novo ataque de pânico. Elas também receiam passar novamente por situações embaraçosas ou mesmo incapacitantes.
Algumas pessoas podem sofrer com Transtorno ou Síndrome de Pânico além da agorafobia. O transtorno de pânico é um tipo de transtorno de ansiedade em que o indivíduo experimenta ataques repentinos de medo extremo que atingem um pico em poucos minutos e desencadeiam sintomas físicos intensos (ataques de pânico). Diante de um ataque de pânico, uma pessoa pode pensar que está perdendo totalmente o controle, tendo um ataque cardíaco ou mesmo morrendo.
O medo de outro ataque de pânico pode levar a evitar circunstâncias semelhantes ou o local onde ocorreu na tentativa de prevenir futuros ataques de pânico.
A agorafobia pode limitar severamente a capacidade de uma pessoa em socializar, trabalhar, participar de eventos importantes e até mesmo gerenciar os detalhes da vida diária, como deixar um recado.
O importante é não deixar que a agorafobia limite seu mundo. A melhor forma de melhorar a qualidade de vida e livrar-se dos sintomas é com o auxílio de um psicólogo ou um psiquiatra. A tecnologia, por exemplo, pode ajudar uma pessoa com agorafobia a enfrentar seus medos utilizando equipamentos de realidade virtual. Com a ajuda dos avanços tecnológicos, cenários ou ambientes virtuais para a exposição na psicoterapia podem ser construídos de maneira a promover senso de presença, a sensação de estar em um determinado ambiente, quando se está em outro. Ao contrário de submeter o paciente a uma multidão, ocorre uma “simulação” no contexto clínico, dentro do setting terapêutico, de forma gradual e segura, permitindo medir a ansiedade por meio de indicadores fisiológicos como sudorese e frequência cardíaca, bem como dos próprios relatos de ansiedade e medo do próprio paciente.
O processo de psicoterapia atua no controle de variáveis, levando o indivíduo para uma atuação adequada ao seu ambiente e extinção de comportamentos que o impedem de fazer suas tarefas cotidianas de maneira apropriada.
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Uma das principais causas da agorafobia é biológica – incluindo condições de saúde e genética – temperamento, estresse ambiental e experiências de aprendizagem podem desempenhar todos um papel no desenvolvimento da agorafobia.
A agorafobia aparece quando a pessoa que sofreu repetidamente crises de ansiedade adquire um medo horrível de que elas se manifestem em situações concretas. Este medo é motivado pela ideia de que esse ataque pode se repetir e de que será muito difícil conseguir ajuda.
A agorafobia pode começar na infância, mas geralmente começa no final da adolescência ou nos primeiros anos de idade adulta – geralmente antes dos 35 anos -, mas os adultos mais velhos também podem desenvolver. As mulheres são diagnosticadas com agorafobia mais frequentemente do que os homens.
Os fatores de risco para a agorafobia incluem:
A agorafobia pode limitar grandemente as atividades cotidianas. Se o quadro de agorafobia for grave, é possível que a pessoa não consiga, sequer sair de sua casa. Sem tratamento, algumas pessoas ficam internadas ou isoladas por anos. Elas podem não ser capazes de visitar familiares, amigos, ir à escola ou trabalhar, ir a um cinema ou participar de outras atividades diárias normais. Em muitos casos o indivíduo se torna dependente de outros para obter ajuda.
Não há nenhuma maneira segura de prevenir a agorafobia. No entanto, a ansiedade tende a aumentar quanto mais evitar situações que você tem medo. Se você começar a ter medos leves sobre a localização de lugares seguros, tente praticar esses lugares uma e outra vez antes que seu medo se torne esmagador. Se isso é muito difícil de fazer por conta própria, peça a um membro da família ou amigo para ir com você, ou procure ajuda profissional.
Se você sentir ansiedade em lugares ou ataques de pânico, receba o tratamento o mais rápido possível. Obtenha ajuda antecipada para evitar que os sintomas piorem. A ansiedade, como muitas outras condições de saúde mental, pode ser mais difícil de tratar se você esperar.
A agorafobia é diagnosticada com base em nos fatores abaixo:
O tratamento efetivo para a agorafobia geralmente inclui psicoterapia e medicação. A Terapia Cognitivo Comportamental, a Terapia de Exposição, Psicoterapia com auxílio de realidade virtual estão entre os tratamentos mais eficazes para a agorafobia.
A medicação é uma importante ferramenta para tratamento das doenças psicológicas e psiquiátricas. Em geral trazem o equilíbrio químico nas conexões que promovem a ligação das células do cérebro, que chamamos de neurônios e promovem saúde psíquica com eliminação ou redução de processos patológicos que se instalaram a partir de uma vulnerabilidade genética. Entre os medicamentes mais frequentemente utilizados no tratamento da agorafobia estão:
É importante destacar que qualquer medicação deve ser prescrita e ter o acompanhamento de um médico psiquiatra. As medicações são parte importante do tratamento e somente o psiquiatra pode decidir quais medicamentos o paciente deve tomar, quantos comprimidos e quando parar de tomá-los. Qualquer alteração da medicação por parte do paciente pode prejudicar o tratamento todo, algumas vezes obrigando o psiquiatra a começar do zero. Assim, um paciente que para de tomar a medicação porque “está melhor” pode apresentar recaída com muito mais facilidade. A recaída pode obrigar o médico a recomeçar o tratamento e, na maioria das vezes, por um período mais prolongado.
A psicoterapia envolve trabalhar com um psicólogo para estabelecer metas e aprender habilidades práticas para reduzir seus sintomas de ansiedade. A Terapia Cognitiva Comportamental é uma das abordagens mais eficazes de psicoterapia para transtornos de ansiedade, incluindo a agorafobia.
Geralmente, a terapia cognitivo-comportamental concentra-se em ensinar habilidades específicas para melhor tolerar a ansiedade, desafiar diretamente suas preocupações e retornar gradualmente às atividades que você evitou por causa da ansiedade. Através deste processo, seus sintomas melhoram conforme você constrói seu sucesso inicial.
Se você não sai de casa devido à agorafobia, procure um psicólogo especializado em transtornos de ansiedade e fobias. Um bom psicólogo ajudará a encontrar alternativas para compromissos no escritório, por exemplo. Ele ou ela pode oferecer para vê-lo primeiro em sua casa, vocês podem se falar primeiramente através de uma terapia online, onde é possível conversar com um psicólogo experiente, através de vídeo consultas, sem sair da sua área de segurança. Encontrar um psicólogo online pode ser um primeiro passo para iniciar um tratamento.
Se a agorafobia é tão grave que você não consegue acessar nenhuma das opções acima, você pode se beneficiar de um programa hospitalar mais intensivo que se especialize no tratamento da ansiedade.
Você pode querer levar um parente ou amigo confiável para a sua consulta, que pode oferecer conforto, ajuda e treinamento, se necessário.
Fonte: Mayo Clinic
* Artigo atualizado em 19/04/2019
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Parabéns!! Vc chegou no final do Game, mas peeera pera, não fala para ngm ainda. Temos mais um desafio para vc. Abra seu microfone e cante a musica Evidencias para a turma. Só assim saberemos que vc ganhou.