Alzheimer é um tipo de demência que causa problemas de memória, pensamento e comportamento. Os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente e pioram com o tempo, tornando-se graves o suficiente para interferir nas tarefas diárias.
A doença de Alzheimer ainda é misteriosa. Entretanto, o primeiro passo na investigação da doença foi dado por Alois Alzheimer.
Em 1906, o médico estudou o desenvolvimento da perda gradual da memória e linguagem de sua paciente de 51 anos, Auguste Deter. Auguste era uma mulher saudável e, com o passar do tempo, ficou incapaz de cuidar de si mesma. Quando ela faleceu, aos 55 anos de idade, o Dr. Alzheimer analisou o cérebro dela e fez uma descrição das alterações que ele percebeu.
A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica.
É a maior causa de demência entre os idosos.
Curiosamente, o Mal de Alzheimer afeta mais as mulheres do que os homens, mas isso pode ser explicado porque a expectativa de vida feminina é maior.
A doença pode ter um início precoce quando começa entre os 40 e 50 anos.
Um estudo feito nos Estados Unidos informou que até 5% dos mais de 5 milhões de americanos que sofrem de Alzheimer tiveram um início precoce.
Os casos mais frequentes da doença iniciam após os 65 anos de idade, sendo classificado como início tardio.
Conforme a idade aumenta, o percentual de pessoas que sofrem da doença aumenta:
Ainda hoje, os médicos não entendem completamente o que causa o Alzheimer.
Sabe-se que os seguintes fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença:
O cérebro de um indivíduo que sofre da doença de Alzheimer possui um número muito menor de células e de conexões entre as células que sobreviveram.
A doença se manifesta lentamente e vai piorando ao longo do tempo.
Chamamos de fases do Alzheimer a piora gradual da doença, que vai do inicial ao terminal. Assim como o caso estudado pelo Dr. Alzheimer, o paciente começa com pequenos lapsos de memória até a perda total da independência:
Geralmente, parentes, amigos e até mesmo os profissionais não percebem o estágio inicial, pois consideram os sinais como uma parte do envelhecimento.
Na maioria das vezes, não é possível saber exatamente quando a pessoa começa a ficar doente, entretanto, os sintomas dessa fase são:
Com o progresso da doença, o doente apresenta mais limitações, especialmente em tarefas do dia-a-dia:
Quando a pessoa chega no estágio moderado da doença, os sintomas físicos do Alzheimer começam a ficar mais evidentes:
Ainda mais perto do estágio terminal, o doente começa a apresentar dificuldade para realizar as tarefas mais fáceis:
Nesse estágio, o cérebro do doente já está completamente danificado e o paciente:
O primeiro passo para fazer o diagnóstico do Alzheimer, é preciso compreender que há diferença entre um esquecimento normal e passageiro de um caso mais grave e frequente.
É difícil para um familiar admitir que o seu ente querido está começando a sofrer de demência. Entretanto, encaminhar o idoso à unidade de saúde mais próxima é essencial para identificar a doença o quanto antes.
O diagnóstico é feito através dos seguintes exames:
A Neuropsicologia é uma área da ciência relativamente nova que surgiu da união entre neurologia com a psicologia.
A avaliação neuropsicológica é usada para diagnosticar doenças neurológicas e psiquiátricas de pessoas de todas as idades, como o Alzheimer, o TDAH, distúrbios de aprendizagem, depressão, transtorno de bipolaridade, etc.
Já a reabilitação neurológica arca com o atendimento psicoterápico do paciente, além de estimular a sua capacidade cognitiva e fazer reuniões em grupo.
Uma das características do Mal de Alzheimer é o fato de muitos familiares se afastarem da família e da sociedade.
Além disso, a família começa a passar por apertos causados pelo comportamento impróprio na frente das pessoas, agressividade sem motivo e, acima de tudo, quando alguém que ama mal se lembra de você.
O familiar começa a viver mais em prol do doente do que de si mesmo, pois o seu familiar não consegue executar as tarefas mais simples sem ajuda.
Em um estudo feito em 2015, foi constatado que os familiares passam por um estresse psicológico muito grande e, por conta disso, é importante prestar atendimento aos familiares.
Nos últimos anos, a psicoterapia vem ajudando os familiares a lidarem com o desafio de cuidar de alguém que sofre de Alzheimer.
A terapia ajuda o paciente e seus familiares a lidar com esta realidade, além de realizar atividades que estimulam não só a memória, mas também as demais funções intelectuais.
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Não há cura para o Alzheimer, mas, atualmente, há alguns medicamentos que estabilizam a doença podem retardar o seu desenvolvimento em até cinco anos ou mais.
Com isso, o paciente e seus familiares podem ter algum alívio e maior qualidade de vida.
Em 2002, o Ministério da Saúde instituiu o Programa de Assistência aos Portadores da Doença de Alzheimer no SUS.
Há 26 Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso no Brasil, sendo que eles oferecem diagnóstico, tratamento, acompanhamento do paciente e prestam atendimento tanto aos familiares quanto os cuidadores.
Para tratar o Alzheimer, é importante que você cuide da saúde física e mental. Não se esqueça de incentivar os seus familiares, especialmente os de idade mais avançada, a fazerem o mesmo:
A doença do Alzheimer é difícil tanto para o portador quanto para os seus familiares, mas a neuropsicologia e a psicoterapia podem ajudar a passar por isso com mais tranquilidade.
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