Como tratar a depressão: 10 atividades para ajudar

“Como tratar a depressão?” é uma dúvida comum. Embora esteja disseminado em nossa sociedade que a depressão é uma doença (e logo deveria ser tratado com profissionais assim como outras patologias) muitos ainda têm dúvidas do que é bom para a depressão. Terapia? Medicamentos? Força de vontade? O que realmente constitui a cura para essa condição? A fórmula é a mesma para todas as idades? 

Esse assunto, na verdade, não é tão complicado quanto parece! Neste post, vamos elaborar tudo o que você precisa saber sobre tratamento para depressão.

Como combater a depressão?

Você já se perguntou como tratar a depressão sozinho? Ou se isso é realmente possível? Como algumas pessoas acreditam que esse transtorno mental é, na verdade, excesso de tristeza, pensam que é possível combatê-lo sem a ajuda de um profissional. 

A tristeza é uma emoção passageira. Embora seja considerada desagradável e muitos tentem evitá-la, é uma reação normal a diversas situações, como a morte de um ente querido, falhar em um projeto pessoal e terminar um relacionamento. As pessoas conseguem encontrar consolo na tristeza e aprender lições que as tornam mais fortes para encarar a vida. 

A depressão, por outro lado, não é passageira. Ela envolve as pessoas em desespero, apatia e desesperança. Elas passam a ignorar seus sentimentos (bons e ruins), transferir feridas emocionais para terceiros, não ter energia para concluir atividades comuns do dia a dia e tentar preencher o vazio interior com atividades ou elementos pouco saudáveis. 

A depressão é diferente da tristeza, logo a ajuda do psicólogo e/ou psiquiatra é necessária. Alguns indivíduos podem requerer um tratamento multidisciplinar com medicamentos psiquiátricos para suavizar os sintomas depressivos e a psicoterapia para recobrar o bem-estar psicológico. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), em particular, apresenta bons resultados no combate à depressão.  

Mas outras atividades podem contribuir para o tratamento! Atividades que você pode fazer em casa, na companhia de amigos ou familiares e no seu tempo livre. 

Sendo assim, a resposta para a perguntar “como tratar a depressão?” é a seguinte: não é possível curar a depressão totalmente sozinho. Afinal, quando estamos doentes, devemos procurar um médico, certo? É o mesmo com a depressão. O psicólogo deve ser procurado. É possível, apesar disso, enriquecer o tratamento com hábitos e atividades saudáveis, maximizando os seus benefícios.

Atividades para tratar depressão

Assim como acontece com outras patologias, o tratamento da depressão requer o auxílio dos pacientes. Uma parte significativa da cura para depressão é a mudança de hábitos. Cada pequena modificação colabora para a formação de um estilo de vida saudável

Do mesmo modo, atividades pontuais, como programas fora de casa ou viagens de fim de semana, podem ser acrescentadas à rotina do indivíduo depressivo para elevar o ânimo ou fazer a manutenção do bom humor. 

Encontrar a energia e a força de vontade para fazer isso provavelmente exigirá muito esforço no início uma vez que a depressão causa letargia, sonolência e cansaço mental. O desinteresse generalizado também pode ser um obstáculo. Como fazer qualquer coisa quando não se tem vontade de fazer nada? 

Esses são alguns dos motivos pelas quais a psicoterapia é indicada para melhorar da depressão. O psicólogo ajuda o paciente depressivo a compreender o seu papel no tratamento, incentivando-o a combater sintomas da depressão. Dessa maneira, ele entende que precisa se ajudar para combater a depressão, como curar ressentimentos antigos, combater o sedentarismo e ser mais assertivo em suas escolhas. 

Mas como tratar a depressão com atividades? Abaixo, enumeramos 10 atividades, as quais podem se tornar hábitos, para esclarecer as suas dúvidas.

  1. Exercícios físicos
  2. Sair com amigos
  3. Meditar
  4. Fazer voluntariado
  5. Procurar e ter um hobby
  6. Exercitar a gratidão
  7. Encontrar grupos de apoio
  8. Fazer cursos
  9. Aproximar-se da natureza
  10. Continuar o tratamento

Quer saber mais sobre cada um desses itens? Veja detalhes abaixo!

1. Fazer atividades físicas

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As atividades físicas são ótimos remédios naturais para a depressão, ansiedade, transtorno do pânico e outros transtornos mentais. Ao movimentar o seu corpo por, pelo menos, 20 minutos ao dia, você estimula a produção e liberação dos “hormônios da felicidade”, tais como:

  • Endorfina: promove sensação de bem-estar e alívio de estresse;
  • Dopamina: gera um sentimento tranquilizante e contribui para a motivação;
  • Serotonina: também produz sensação de bem-estar, além de sensação de prazer.

O organismo produz naturalmente esses hormônios, mas as atividades físicas atuam como catalisadores. Por isso, médicos e psicólogos recomendam que pacientes depressivos encontrem uma atividade ou exercício físico do seu gosto para praticar com frequência.

2. Sair com amigos

Um dos sintomas da depressão é a vontade de se isolar. Pessoas depressivas acreditam que ninguém as compreende, além de sofrerem de falta de energia. Por essa razão, evitam momentos sociais. Mas, na verdade, você deve tentar manter a sua vida social movimentada. Não é preciso marcar programas todos os finais de semana. Saídas ocasionais com amigos são o suficiente para aliviar o mau humor e desânimo.

3. Praticar meditação

A meditação é uma prática que reduz a ansiedade e combate pensamentos negativos. Como a depressão desencadeia muitos sentimentos e devaneios desagradáveis, meditar ajuda a limpar a mente do indesejável. Praticar a meditação por somente cinco minutos diariamente já é capaz de fazer uma grande diferença no seu dia! 

As dicas da Vittude para começar a meditar são simples. Para saber quanto tempo você precisa meditar, utilize um timer com um aviso sonoro suave ou acompanhe uma meditação guiada.

  • Sente-se com as costas eretas contra uma parede ou encosto da cadeira;
  • As pernas podem ficar esticadas ou dobradas em posição de lótus;
  • Feche os olhos;
  • Respire profundamente até sentir um alívio da tensão muscular e clarear da mente;
  • Mantenha a respiração em um ritmo constante pelo resto da meditação;
  • Finalize a prática após o tempo determinado no início.

4. Fazer voluntariado

Doe o seu tempo para uma causa! Muitas ONGs e instituições precisam de ajuda para realizar tarefas simples, como limpeza, produção de refeições, organização de materiais, apoio em eventos, entre outros. 

A depressão potencializa problemas pequenos e faz com que você feche os olhos para o restante do mundo. Conhecer a realidade de outras pessoas e doar o seu tempo e habilidades sem pedir nada em troca lhe ajudará a perceber que o mundo é mais diverso e interessante do que você pensava.

5. Ter um hobby

Quem desconhece como tratar a depressão costumeiramente aconselha as pessoas depressivas a fazer alguma coisa para espantar a preguiça. Embora o conhecimento acerca do que é depressão esteja equivocado, a sugestão não é de todo ruim. Ter um hobby, um passatempo que desperte a sua vontade de acordar cedo para executá-lo, ajuda a afastar sentimentos e pensamentos negativos. 

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Ter um hobby é importante em todas as etapas da vida. Se você está se perguntando como tratar a depressão na terceira idade, adolescência ou infância, tenha em mente que incentivar a execução de uma atividade prazerosa é indispensável para o bem-estar.

6. Exercitar a gratidão

Pessoas depressivas têm dificuldade para ver o lado bom da vida. Por isso, devem buscar maneiras de se lembrar de que ela não é somente feita de dificuldades, desafios e problemas. A gratidão é uma maneira eficiente de fazer isso. 

Ao agradecer o que você tem, você direciona a sua mente para os elementos positivos presentes em sua vida, como família, amigos, sonhos, trabalho, vitórias, alimentação, moradia, entre outros.

7. Encontrar grupos de apoio 

Grupos de apoio ajudam as pessoas a se sentirem acolhidas. Ao encontrar outros indivíduos na mesma situação, elas compreendem que não estão sozinhas. Muitos já passaram e ainda passam pela mesma situação. Assim, sentem-se menos inadequadas e ainda encontram outras fontes de apoio.

8. Fazer um curso

A depressão rouba o colorido da vida. Consequentemente, você perde o interesse por atividades que antes considerava agradáveis. Apesar de ser difícil encontrar estímulos para reacender o entusiasmo, a busca por estímulos positivos é necessária. Um curso, por exemplo, pode dar a você motivação e propósito para encarar os dias. Pode ser algo rápido e simples, como um curso de fim de semana, ou um duradouro, como aprender a tocar um instrumento. 

9. Aproximar-se da natureza

Outra resposta à pergunta “como tratar a depressão?” é criar oportunidades para interagir com a natureza. Você pode fazer caminhadas em meio à uma paisagem bonita, fazer jardinagem, viajar para a praia ou simplesmente observar a natureza ao seu redor. O contato com as plantas e os animais desperta sentimentos bons, como tranquilidade e contentamento. Além disso, muda o foco das obrigações diárias e estresse

10. Continuar o tratamento

Talvez você tenha de lutar contra a doença pelo resto da vida, mas essa noção não deve desanimá-lo. Não tenha vergonha de procurar ajuda nem tema julgamentos. Aceite sua situação, pois fugir dela somente agravará o seu sofrimento. Toda vez que você decide cuidar da sua saúde está demonstrando a si mesmo que você se ama.

O psicólogo suíço Carl Jung, fundador da psicologia analítica, já dizia: “o principal objetivo da terapia psicológica não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento. A vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor. Quem não se arrisca para além da realidade jamais encontrará a verdade”.

A Vittude pode ajudá-lo a descobrir como tratar a depressão da melhor maneira para a sua personalidade, disposição e modo de vida. E a boa notícia (uma de muitas) é que você pode fazer isso do conforto da sua casa por meio da terapia online!

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Autor

Tatiana Pimenta

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CEO e Fundadora da Vittude. É apaixonada por psicologia e comportamento humano, sendo grande estudiosa de temas como Psicologia Positiva e os impactos da felicidade na saúde física e mental. Cursou The Science of Happiness pela University of California, Berkeley. É maratonista e praticante de Mindfulness. Encontrou na corrida de rua e na meditação fontes de disciplina, foco, felicidade e produtividade. Você também pode me seguir no Instagram @tatianaacpimenta