Depressão, e agora? – Sintomas, causas e tratamento

A depressão vem sendo chamada de “o mal do século” devido ao aumento de casos diagnosticados em todo o mundo. Mesmo assim, ainda hoje há um grande preconceito por parte de toda a sociedade inclusive dos pacientes. Você sabe o que pode ser a causa da depressão? Entenda um pouco mais no texto abaixo

Muitos pacientes tem vergonha de admitir que sofrem da doença. Infelizmente, essa reação chega a interferir nos cuidados básicos de saúde já que, por vergonha, os pacientes deixam de relatar ao médico sintomas depressivos.

Sabemos que a reação das pessoas ainda é totalmente inadequada. Quantas vezes já não ouvimos dizer que estar deprimido é sinal de fraqueza ou “falta de um tanque de roupa prá lavar”? Pura e simples ignorância.

Depressão – O que é então?

A depressão é uma doença grave, limitante, que atinge grande parte da população.

Pode ter origem orgânica (por herança genética ou distúrbios fisiológicos) ou vir de fatores externos como grandes traumas, grandes perdas.

O que ela causa?

Os sintomas mais conhecidos são o isolamento e a tristeza profunda. Mas, há vários outros indícios que serão avaliados pelo psiquiatra ou pelo psicólogo como a variação de humor, queixas de sintomas físicos de várias origens ou atitudes e ideias sem base real.

Ela altera o sono, o apetite, diminui a libido, prejudica a concentração e a memória. Faz com que o paciente viva uma tendência a antecipar tragédias, ou seja, esperar sempre pelo pior, pelo insucesso.

A percepção do mundo torna-se mórbida. Como exemplo cito um caso recente que atendi. Esta paciente comentou que não entendia as críticas e brincadeiras dos amigos sobre sua reação a um filme que foram assistir. O tal filme é uma famosa comédia nacional, muito divertida que enche os cinemas com o som de gargalhadas da plateia. Porém, a tal paciente classificava a fita como no máximo tragicômica…

A depressão é responsável também por um grande número de problemas sociais como o suicídio, o alcoolismo, o absenteísmo e o abandono dos estudos.

Ela atinge não só ao doente mas a toda sua família e outras pessoas com quem ele convive no trabalho, entre amigos e na escola. 

Tristeza x Depressão

É muito importante saber diferenciar a tristeza da depressão.

Estar triste é uma reação passageira a algum fato que perturbe nosso cotidiano ou nossos sentimentos. Por algum tempo ficamos desanimados, choramos, mas logo nos recuperamos e retomamos nossas atividades e nosso humor habitual.

A depressão é uma doença crônica. Provavelmente uma mesma pessoa terá vários episódios depressivos durante sua vida. Ela não “passa” sozinha, ao contrário, tende a se agravar.

É uma dor profunda e paralisante, inexplicável para os que cercam o paciente.

Tratamento para depressão

Hoje, há medicação muito eficiente que reequilibra o corpo minimizando os sintomas da depressão.

Um bom médico, atento aos diagnósticos diferenciais poderá indicar qual medicamento será mais eficaz em cada caso, afinal a causa da depressão varia de pessoa para pessoa.

Porém, a medicação não resolve as questões emocionais envolvidas na depressão. E é por isso que a psicoterapia é indispensável. O psicólogo vai observar e permitir que o paciente reconheça suas falhas de percepção da própria vida e de seus sentimentos, e assim identificar a causa da depressão para levar o paciente a refletir sobre novos caminhos, novos meios e novas atitudes possíveis para uma vida mais plena.

Não é possível determinar um tempo de duração para a psicoterapia já que estamos falando de uma doença crônica.

Cada linha psicoterápica tem uma proposta diferente de tratamento.

Como sempre digo, a psicoterapia deveria ser encarada como o culto ao corpo perfeito tão em modo atualmente. Algo que se faz como forma de autodesenvolvimento e não para “apagar incêndios”.

Se desconfia que está deprimido, procure um psicólogo.

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Autor

Tatiana Pimenta

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CEO e Fundadora da Vittude. É apaixonada por psicologia e comportamento humano, sendo grande estudiosa de temas como Psicologia Positiva e os impactos da felicidade na saúde física e mental. Cursou The Science of Happiness pela University of California, Berkeley. É maratonista e praticante de Mindfulness. Encontrou na corrida de rua e na meditação fontes de disciplina, foco, felicidade e produtividade. Você também pode me seguir no Instagram @tatianaacpimenta