7 dicas para reforçar sua personalidade e ser autêntico sempre

Ser autêntico é o sonho da maioria das pessoas. No entanto, por uma infinidade de razões, elas não conseguem realizá-lo. Para deixar a sua personalidade transparecer é preciso aceitar a sua verdade e vivenciá-la no cotidiano, mesmo que isso afaste algumas pessoas. 

Quem está ao nosso redor sempre tentará opinar em como devemos agir ou ser. Às vezes, esse comportamento é motivado por boas intenções, mas acaba nos afastando da nossa essência. Pessoas autênticas sabem ouvir bons conselhos e colocá-los em prática no momento certo. 

O que é autenticidade?

Muitos embarcam na busca para ser autêntico, mas o que, de fato, significa autenticidade? O que todas essas pessoas estão procurando incorporar em suas personalidades? 

Um dos muitos significados da palavra autenticidade é “aquilo que é verdadeiro”. A pessoa que age com verdade expressa os seus sentimentos e opiniões sem temer retaliação. Ela não possui segundas intenções e, quando quer alguma coisa, expressa a sua vontade para que não haja desentendimentos futuros.

A pessoa autêntica é livre de segredos. Ela deixa a sua personalidade clara como cristal e não se envergonha de cometer erros ou de ter defeitos. Sendo assim, é valorizada pelos demais! 

A sua transparência é reconfortante porque representa um estado de paz interior que muitos gostariam de vivenciar. Nem todos têm a coragem de se portar de acordo com a sua verdade interior. Anos de inibição levam indivíduos a usarem máscaras para esconder traços de personalidade considerados inadequados – mas que nem sempre o são. 

Ser autêntico, então, é o mesmo que ser real consigo mesmo e com os outros. A autenticidade é acompanhada de autoconfiança e autoestima elevada.

A pessoa autêntica busca satisfazer os seus desejos por realização profissional, relacionamentos duradouros e aquisição de habilidades que a ajudarão a se destacar sem pestanejar. Por isso, ela vive uma vida mais satisfatória. 

Benefícios de ser autêntico em um mundo de máscaras

O mundo é feito de máscaras sociais. 

A maioria das pessoas vive de acordo com as normas sociais e veste uma máscara para sobreviver em uma sociedade competitiva e arbitraria. Atrás dessa barreira estão sentimentos, opiniões e a personalidade verdadeira. 

Somente alguns recebem permissão para vê-los em estado natural. Ela normalmente é concedida quando nos sentimos a vontade na presença de amigos, cônjuge ou familiares. 

As máscaras sociais são necessárias até certo ponto para preservar a convivência harmônica. O que as relações de trabalho se tornariam sem a cordialidade e os sorrisos profissionais, não é mesmo? Se todo mundo falasse a opinião sem filtros, os conflitos e as brigas seriam constantes.

Todavia, o apego excessivo à persona cuidadosamente arquitetada para ser agradável e eficiente o tempo todo é prejudicial. 

Quando a máscara se torna o “eu” da pessoa, ela passa a performar em vez de viver. Assim, em algum momento da sua vida, a frustração e a angústia de não ser quem realmente é tomará conta e causará uma série de estragos emocionais. 

Para evitar conflitos sociais e internos, o ideal é ser autêntico e transparente em todos os contextos sociais. 

A pessoa autêntica sabe quando deve agir conforme as normais sociais requisitadas pelo ambiente, mas não se deixa dominar por elas. Dessa forma, aproveita os seguintes benefícios:

  • ter coragem para resolver conflitos sociais e superar dificuldades;
  • ser bem-visto em contextos sociais variados;
  • ser lembrado com facilidade, possibilitando o fortalecimento de laços afetivos e o surgimento de oportunidades;
  • conviver somente com quem lhe quer bem e permanecer longe de pessoas tóxicas;
  • não precisar esconder as suas vontades e emoções;
  • conhecer-se a um nível profundo;
  • possuir mais bem-estar físico e emocional; 
  • saber se defender com classe, impedindo que os outros tirem vantagem ou se aproveitem de você de alguma forma; 
  • fazer amizades com facilidade; 
  • viver livre de julgamentos (feitos a você e aos outros);
  • combater transtornos mentais originados da distância entre a sua realidade e a realidade que realmente deseja.

Expressando-se com autenticidade

Existem maneiras de expressar a sua opinião com autenticidade sem ferir sentimentos e criar embates desnecessários com terceiros. 

O princípio da comunicação não violenta visa expressar-se com sabedoria. Esta abordagem foi desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg e engloba tanto a capacidade de falar quanto a de ouvir.

Quando alguém se expressa de forma não violenta, ou seja, com consciência e presença durante as interações sociais, um laço é criado ou aprofundado com o ouvinte. 

Tende-se a pensar erroneamente que sinceridade significa expressar-se com certa agressividade, sem consideração por sentimentos alheios. Quem opta por esse método de comunicação é logo visto como inconveniente e rude. 

Mesmo que seja 100% honesto ao expressar as suas opiniões, ninguém está disposto a ouvir o que alguém grosseiro tem a dizer. Algumas pessoas que desejam viver a sua autenticidade não levam essa realidade em consideração, deixando impressões negativas por onde passam.  

A pessoa autêntica sábia consegue encontrar o equilíbrio entre se expressar de forma que reduza conflitos e se expressar sem barreiras. Se necessário, parafraseia as suas impressões, mas não deixa que sejam afetadas por falsos moralismos e influências sociais.

Como ser autêntico sem estresse?

Ser autêntico não precisa ser trabalhoso, embora você precise despertar a sua consciência para não “criar climas” em momentos sociais. Todavia, a felicidade sentida ao viver de acordo com a sua verdade é incomparável. 

Viver com autenticidade é também uma forma de cuidar da saúde mental! Pessoas autênticas são do jeito que são porque se amam e se valorizam, portanto, não alimentam inseguranças nem conflitos existenciais. 

Veja a seguir sete dicas para começar a viver a sua verdade a partir de já!

Seja leal a si mesmo

Pessoas autênticas não cedem às pressões sociais para se encaixarem aos moldes criados por outros. Elas são leais aos seus valores, vontades, necessidades e sonhos, e não modificam nenhum desses elementos por outros indivíduos. Quem realmente gosta delas, precisa aceitá-las da forma como são e ponto final!

A decisão de ser mais autêntico naturalmente impulsiona a lealdade a si mesmo.  Você deixa de seguir o caminho desesperador em direção à validação de terceiros, bem como para de fingir ser o que não é para agradar os outros.

Não se importe com o que os outros pensam

O temor do julgamento, tanto de pessoas próximas quanto de desconhecidos, é uma das maiores razões por trás da inibição da personalidade. 

Pessoas ansiosas costumam ter esse medo mais aflorado, fazendo de tudo para evitar críticas. Mesmo quando esse temor se origina de pensamentos e especulações, modificam o seu comportamento para se encaixarem no molde que acreditam ser o mais aceito pelos demais.

O medo do julgamento é sustentado por traumas, ressentimentos, contínuas experiências ruins, insegurança e falta de autoestima. Todas essas questões emocionais podem ser superadas na terapia! Sendo assim, caso você sinta que seja impossível saná-las sozinho, busque a ajuda de um psicólogo. 

Se você viver somente pensando no que os outros têm a dizer a seu respeito nunca viverá de verdade. É impossível agradar todo mundo, por mais que você passe a vida tentando.

Pratique a autoaceitação

As pessoas autênticas se aceitam como são. Compreendem que são perfeitamente imperfeitas, portanto, não têm medo de assumir erros nem admitir defeitos. 

Em vez de passarem a vida se culpando por não corresponderem aos ideais insensatos de outras pessoas, voltam o olhar para as suas qualidades e pontos fortes.

A autoaceitação também torna as pessoas autênticas aptas a resolver conflitos sem guardar ressentimentos ou inventar mentiras para justificar o seu comportamento. Dessa forma, conseguem pedir perdão e se perdoar por condutas desonrosas, proporcionando oportunidades para o crescimento pessoal.

Tenha amor-próprio

Para ser autêntico, você precisa se aceitar e se amar. Pergunte-se neste exato momento o quanto você se ama.

Você deixa que os outros imponham as suas vontades? Você releva atitudes claramente nocivas para manter uma amizade ruim? Você já se anulou para tentar salvar um relacionamento amoroso? Se as suas respostas forem positivas, é um sinal de que precisa dedicar mais tempo para gostar de você!

Desenvolver o amor-próprio pode não ser fácil, especialmente se você passou a vida inteira se diminuindo na tentativa de parecer humilde e permitir a exaltação de outros. Todavia, se amar é um requisito para ser autêntico. 

Conheça-se para aproveitar ao máximo a sua personalidade

O autoconhecimento pode ajudá-lo a se aceitar, se perdoar e se amar apesar das suas falhas. Pessoas autênticas sabem exatamente quem são e como aproveitar cada aspecto positivo de suas personalidades. 

Logo, quanto mais você conhecer a sua personalidade, mais afeição nutrirá por si mesmo e mais fácil será reagir aos acontecimentos com a intensidade correta. 

O autoconhecimento também afasta pessoas interesseiras e oportunistas da vida dos indivíduos autênticos, pois fortalece o respeito nutrido por si mesmo. 

Dizer não a tratamentos inadequados é uma característica de quem se ama e não quer perder tempo nem energia sendo maltratado por terceiros. Não importa se esses são da família, colegas de trabalho ou amigos. 

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Autor

Tatiana Pimenta

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CEO e Fundadora da Vittude. É apaixonada por psicologia e comportamento humano, sendo grande estudiosa de temas como Psicologia Positiva e os impactos da felicidade na saúde física e mental. Cursou The Science of Happiness pela University of California, Berkeley. É maratonista e praticante de Mindfulness. Encontrou na corrida de rua e na meditação fontes de disciplina, foco, felicidade e produtividade. Você também pode me seguir no Instagram @tatianaacpimenta