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8 atitudes suas que podem prejudicar a autoestima do seu filho

Manter o equilíbrio entre os deveres de casa e o do trabalho tornou-se bastante estressante para os pais de hoje, por isso eles consideram a criação de seus filhos um grande desafio. O estilo de vida de muitas famílias mudou devido à pandemia, antes dela, notou-se a preocupação de pais sobre a frequência que seus filhos utilizam a internet, ficam expostos ao celular e também as dificuldades no ambiente escolar. Criou-se um sentimento de insegurança, como se não soubessem o que fazer para criar adolescentes equilibrados e com uma estrutura emocional sólida para crescerem satisfeitos com suas realizações e ambições.

São muitas informações para considerar quando o tema é educar crianças e adolescentes, mas às vezes, os pais não percebem o impacto que seus comportamentos têm sobre seus filhos e essas ações podem gerar pensamentos e sentimentos negativos que se vivenciados com frequência, tendem a desenvolver barreiras emocionais pelo resto de suas vidas. Confira a seguir oito atitudes que podem prejudicar a autoestima do seu filho:

Não resista a afeição

Gestos de afeto ajudam a aumentar a autoestima e geram laços importantes para uma convivência harmoniosa. É possível que dificuldades de ordem educacional ou emocional possam ser minimizadas com atos afetuosos, como atenção e compreensão. Procure abraçar, acariciar e conversar olhando nos olhos, mesmo que você esteja disciplinando seu filho, segure-o pela mão enquanto realiza as orientações adequadas.

Cuidado com as promessas

Especialistas dizem que, quando um dos pais permanece fiel às suas promessas, é provável que o filho também modele esse comportamento. Quando as promessas realizadas são cumpridas, passam o exemplo de confiança e respeito pelos outros. E para os pais, também projeta a imagem de que são “verdadeiros e confiáveis”, o que ajuda a criar uma sensação de segurança para os filhos.

Existem situações em que as promessas precisam ser quebradas, mas a constância desse ato torna-se um ponto de atenção, pois se as promessas são quebradas com frequência, a criança pode aprender que não se pode confiar na palavra das pessoas e que não há problema em prometer algo e depois não cumprir.

Atente-se aos insultos

Insultar seus filhos chamando-os de preguiçosos, inúteis, burros e de outras palavras pejorativas é uma forma de influenciá-los inconscientemente a se tornarem incapazes e inseguros, esses tipos de palavras deferidas com frequência impactam na maneira como eles irão portar-se diante de situações quando adultos, em uma entrevista de emprego, por exemplo.

Suas vontades não precisam ser regras

Pode ser difícil, às vezes, quando você quer o melhor para sua filha, mas ela se recusa a ceder. Se for uma questão de segurança ou saúde, é claro que isso tem prioridade, mas se ela está resistindo em vestir a camisa que você quer, talvez seja melhor acolher a decisão dela. Forçá-la a fazer algo por obrigação pode prejudicar a capacidade dela de se expor e desenvolver insegurança emocional. Crianças criadas em ambientes rígidos tendem a tornar-se introspectivas, reservadas e a ter dificuldade para se relacionar socialmente.

Agredir fere a alma

Se você está batendo em seus filhos, está ensinando-lhes que bater é um comportamento aceitável. Quando uma criança ou adolescente é exposta a qualquer tipo de violência, consequências prejudiciais podem aparecer, como sintomas depressivos e de ansiedade, limitações sociais e educacionais na infância e na adolescência.

Pratique o autocontrole na hora da raiva

Evite liberar sua raiva sobre seus filhos, eles podem internalizar o ataque e se culpar por seus problemas de raiva, levando à baixa autoestima, reprodução de termos pejorativos e comportamentos agressivos no ambiente escolar e nas interações sociais.

Cuidado para não se tornar inconveniente

Passou pela sua cabeça ler o diário da sua filha? Não faça isso, a não ser que seja por uma situação de risco. Demonstrar comportamentos de controle, intolerância e desrespeito faz com que você não tenha credibilidade. Nesse cenário sua filha não se sentirá à vontade para compartilhar informações íntimas com você.

Exigência excessiva provoca insegurança

Exigir frequentemente que seus filhos se sobressaiam além de suas capacidades e puni-los quando eles não conseguem tirar notas máximas provocará um impacto emocional prejudicial. Eles se sentirão frustrados e pensarão que não são bons o suficiente, resultando em problemas de autoestima.

Conseguiu compreender o quanto sua postura, seus gestos e comunicação verbal impactam na criação de seus filhos e das pessoas ao seu redor? O propósito deste texto não é ditar o que você deve fazer, mas trazer a reflexão que toda ação gera uma consequência, seja ela boa ou má. Muitas vezes repetimos com os outros o que fizeram conosco, expressamos automaticamente uma comunicação verbal agressiva e intolerante, desconsiderando a forma como a outra pessoa vai receber.

Profissionais de psicologia poderão ajudar você em casos de conflitos familiares, dificuldade para lidar com os filhos e qualquer outra situação que gere sofrimento. Busque autoconhecimento, procure ajuda!

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