desejo sexual

Como a psicoterapia pode ser útil em pessoas com dificuldade no desejo sexual?

Você provavelmente já deve ter observado que no início do relacionamento amoroso é natural e esperado que os casais experienciem emoções mais afloradas, tanto pela novidade da descoberta do outro, quanto pela satisfação pessoal de conquista. Geralmente, a mudança do pensamento é o que gera a mudança comportamental.

Entretanto, com o passar do tempo, algumas relações duradouras podem sofrer alterações no desejo sexual. O que antes era um desejo espontâneo, passa a ser um desejo responsivo. Desejo espontâneo é quando há o desejo natural pelo outro; já o desejo responsivo é quando o parceiro só consegue sentir atração após receber algum estímulo sexual (carícias). Tais mudanças no desejo não significam que o casal não se ama, ou que estão próximo à uma ruptura, ou que estão com alguma disfunção sexual. Mas é importante entender o que ocorre no “jogo erótico” do casal que não vêm sendo excitante para ambos, atentar-se sobre a frequência que o problema tem ocorrido e o que está influenciando o pensamento, resultando em alterações na relação do casal.

Como a psicoterapia pode ajudar nesse processo ?

A psicoterapia pode ajudar o casal ou indivíduo à trabalhar questões ligadas à aceitação do próprio corpo e da própria sexualidade, à perceber quais são os pontos favoráveis e pontos a serem melhorados na relação sexual, identificar quais são os gatilhos que paralisam ou influenciam no desejo sexual, entendendo que não dialogar sobre o sexo que se é praticado pode ocasionar a falta de assertividade sexual. Entender o que ocorre, o que o indivíduo pensa sobre sexualidade, é o primeiro passo em prol de uma vida sexual satisfatória e assim criar estratégias para solucionar o problema.

O que é assertividade sexual?

Assertividade sexual é a capacidade de expressar o desejo sem prejudicar as necessidades do outro, quanto mais souberem do que o outro precisa, melhor se sentirão. Ser assertivo sexualmente também tem a ver com conseguir iniciar e terminar uma relação sexual de forma satisfatória para ambos, conseguindo comunicar o que gostou, o que não gostou, sobre preferências, posições, métodos anticoncepcionais, uso de preservativo, bem como conseguir demonstrar afeto diário para alcançar uma vida sexual plena.

É importante o casal dialogar e criar comportamentos que gerem prazer para ambos, como forma não de focar na performance sexual, mas no interesse genuíno de “dar e receber prazer”.

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