É possível curar dores emocionais_

É possível curar dores emocionais?

Todos nós passamos por experiências emocionais difíceis: perdas, traumas, rejeições, abandonos, medos, etc. Chamamos de trauma psicológico, uma ferida emocional, um bloqueio, derivado de experiências difíceis onde o paciente não teve recursos emocionais para lidar com a situação.

Consequências de traumas

São consequências de traumas, as várias queixas trazidas pelos pacientes.

Alguns exemplos:

  • Lutos mal elaborados;
  • Dificuldades nos relacionamentos;
  • Baixo desempenho nas áreas da vida;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Transtorno de estresse pós traumáticos;
  • Fobias;
  • Relações abusivas;
  • Baixa auto-estima;
  • Estresse, dentre outros.

Você já se viu nesta situação?

”Sei tudo oque preciso mudar, mas não consigo”.

É necessário alinhar: Pensar, sentir e agir.

O EMDR® atua nas memórias traumáticas que foram bloqueadoras, organizando o organismo mental, e em conseqüência o sentir e o agir.

Quando estamos diante de uma situação que “dispara”, as emoções difíceis, nosso cérebro entende como se estivéssemos na mesma situação traumática e evento traumático, pois a lógica cerebral é atemporal, e isso faz com que a pessoa, responda da mesma maneira que respondeu no dia do fenômeno traumático ocorrido. Por exemplo:Um dia, quando a mãe estava grávida da paciente, viu uma pessoa matar um cachorro a pauladas. A paciente desenvolveu uma fobia a cachorros, porém isso estava numa memória totalmente inconsciente para a paciente.No momento em que ela consegue já adulta realizar um diálogo com a parte que sabe que tudo está bem, e que já passou, ela pode através dos movimentos e estímulos bi neurais resignificar esta memória que estava em um circuito neural disfuncional.

Quando se realiza estímulos neurais bilaterais EMDR®, em bebês

Não se trata de um tipo de hipnose, e o paciente trabalha os conteúdos de maneira consciente e segura, através de estímulos bi neurais e o processo pode ser feito também online.

Dessensibilizados e reprocessados os conteúdos, naturalmente, o bloqueio é eliminado, oque leva o paciente a uma vida mais funcional e livre de crenças limitadoras e círculos psicológicos viciosos, pois novas conexões neurais serão desenvolvidas, e as antigas compreensões dessensibilizadas e reprocessadas, mesmo quando o paciente não se lembra do evento traumático.

Você já se viu cansada de reclamar das mesmas coisas na sua vida, de reviver as situações, mudando apenas de personagem ou cenário?Já sabe tudo na sua cabeça oque deve ser feito, porém não consegue por em prática?Parou para pensar quanto tempo já passou na vida, perdendo oportunidades, devido medos, bloqueios, inseguranças, sensação de não merecimento, auto-sabotagens, excesso de nervosismo, estresse, culpa lutos não trabalhados, tristeza que não consegue nomear, esgotamento mental, dificuldades de aprender, de se alimentar direito, maus hábitos, ou aprende e não se sente pronta nunca pra por em prática, sente vazio, timidez, seus relacionamentos estão ruins, dentre tantos outros fenômenos psíquicos?

 

O que são as cognições disfuncionais (traumas)?

As cognições disfuncionais são as tão conhecidas crenças limitantes, ou crenças errôneas. Elas acontecem quando estamos diante de um trauma.

Trauma eu?

Sim. Hoje em dia, a psicologia considera que qualquer situação desconfortável vivenciada, pode levar o cérebro entender como conteúdo traumático, ameaçador. Diante da ameaça, ou atacamos, ou fugimos, ou paramos. Isso é muito subjetivo, de modo que oque é trauma pra uma pessoa, pode não ser traumático pra outra pessoa.

Existem os traumas com T maiúsculo e com T minúsculos, mas todos são limitantes e podem ser trabalhados.

Se você se identificou com este artigo, marque uma sessão, e venha conhecer o EMDR®.

O EMDR®, (Eye movement dessensitization and reprocessing), que em português significa: Reprocessamento e dessensibilização através dos movimentos oculares é uma tecnologia da psicoterapia. É uma psicoterapia eficaz e segura, reconhecida pela organização mundial da saúde.

Utilizada apenas por médicos e psicólogos devidamente certificados em EMDR®, foi desenvolvido na Califórnia, na década de 80. É uma abordagem psicológica e vai muito além de uma técnica. O EMDR®, atua no nível cerebral do paciente, sendo muito eficaz.

Uma vez reprocessados e dessensibilizados as queixas do paciente, não há mais retorno do sintoma.

A psicologia considera hoje, que trauma, pode ser qualificado por qualquer evento desconfortável, onde o paciente não tinha recursos psicológicos para lidar com a situação (em geral na infância). De modo, que um trauma instala-se.

Como funciona o EMDR®?

Primeiramente é feito uma anamnese (com a história clinica da queixa do paciente)

Às vezes, serão aplicados alguns questionários ou testes psicológicos para avaliação.

O EMDR® segue um protocolo com 08(oito) fases.

Os estímulos bi neurais podem ser os visuais, os auditivos, ou táteis.

Os auditivos são feitos com músicas bi neurais, exclusivas para este fim. O paciente utiliza fones de ouvidos.

Quando os estímulos são táteis, fazemos através de toques sutis bilaterais, que pode ser dorso das mãos, nos ombros, ou pernas.

Os estímulos visuais são feitos com os movimentos dos olhos.

É bastante confortável, e seguro.

Pessoas de qualquer idade pode se beneficiar do EMDR®, inclusive bebês.

Outro fato bastante interessante, é que o EMDR®, não é uma terapia de fala. Geralmente, o reprocessamento se dá a nível de sensações físicas.

O tempo de duração de cada sessão é em média uma hora á uma hora e meia, pelo menos uma vez por semana.

Não há contra indicação, apenas alguns casos de pacientes com problemas cardíacos graves ou pressão alta sem controle, precisa ser feito uma avaliação do caso.

Eu utilizo a prática do EMDR® desde 2008, e fiz em 2020, a reciclagem.

Muita pesquisa nova a respeito vem sendo apresentadas, e minha prática clínica evoluiu com resultados surpreendentes.

Eu particularmente, me submeti ao EMDR®, fui muito beneficiada por ressignificar vária cognições disfuncionais e minha vida teve significativas melhoras.

 

A cura da criança interior ferida.

Quando somos crianças, não temos recursos emocionais para lidar com certos eventos que nos acontece, pois pela própria imaturidade cerebral, não somos capazes de compreender, aquilo que hoje como adultos compreendemos.

A capacidade de a criança compreender é limitada pelo nível de maturidade cerebral.

Também há os traumas intra-uterinos, que muitas vezes, são emoções da mãe, que o bebê percebe em nível de sensações. Porém, o cérebro, não é capaz de processar em nível maduro, pois a cognição infantil é muitas vezes caóticas, e o cérebro, armazena a memória disfuncional.

Como nosso cérebro é atemporal, ou seja, não compreende o conceito de tempo, tudo aquilo que passamos de traumático na fase infantil, está armazenado num circuito neural que se repete, quando estamos diante do que chamamos de disparador.

Por exemplo: se meu parto foi difícil, posso entender que ficar em ambientes fechados é ameaçador. Ou se tive uma professora muito rígida, que fez eu passar vergonha em publico, posso entender erroneamente que não devo falar em publico, pois é ameaça.Tudo isso, muitas vezes o paciente não percebe, pois esquece.

Vejam, esses são apenas alguns exemplos, porém posso dar vários exemplos.

É libertador, ressignificar a vida. Ir além daquilo que nos bloqueia e atrapalha o bem estar. As vezes isso é percebido de forma sutil, as vezes, é bem nítido.

 

Reviane Teixeira Ramos crp: 06/66748 é psicóloga clínica desde 2002, graduada também em filosofia desde 2008. É certificada em EMDR (Psicoterapia utilizada por médicos e psicólogos para tratar crenças e cognições limitantes/disfuncionais e traumas). Formada em constelações familiares desde 2014.É pós graduada em antropologia da Mulher.É professora do curso de pós graduação em constelações Familiares sistêmicas. Facilita grupos psicoterapêuticos e de estudos. É co-autora do livro:A sabedoria das Matryoshkas pela editora êxito.

 

 

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