A falta de vitamina D – a famosa vitamina do sol – não prejudica somente a saúde física. A sua ausência também afeta a saúde mental. Atualmente, por conta do estilo de vida apressado e, muitas vezes, “enlatado”, entre quatro paredes, da maioria das pessoas, a deficiência dessa vitamina é comum.
A sua aquisição também depende da alimentação. Carnes, peixes, frutos do mar, ovo, leite, queijo, entre outros, são exemplos de alimentos ricos em vitamina D. Geralmente, as pessoas costumam se lembrar dela na época de gripe ou em situações atípicas, como a pandemia de COVID-19, e aumentam a ingestão desses alimentos.
A sua consumação, porém, não deve ser feita somente em momentos convenientes. Por ser tão importante para o nosso funcionamento, deve-se sempre se atentar para os níveis de vitamina D no organismo.
A deficiência de vitamina D causa cansaço, sono exagerado, enxaqueca e resfriados e gripes frequentes, as quais interferem na qualidade de vida. Da fadiga crônica surge a preguiça, frustração, desânimo e sensação de estar no piloto automático.
Como a indisposição é constante, não raro a pessoa apresenta falta de energia para buscar novidades, sejam essas atividades, cursos ou relacionamentos.
A inatividade é uma das grandes responsáveis pela tristeza, mas poucos prestam atenção nela. As pessoas precisam de mudanças e contato frequente com coisas novas. Caso contrário, se afundam em pessimismo e mesmice.
Embora uma mentalidade pessimista não seja uma patologia, é porta de entrada para muitos transtornos que nascem de emoções e pensamentos negativos.
Não é à toa que muitos estudos indicam que a falta de vitamina D está relacionada ao aparecimento de depressão. A chamada depressão sazonal é um resultado bastante notável da ausência de contato com o sol.
Pessoas que vivem em locais onde o sol é raro produzem mais melatonina, o hormônio do sono, por não receberem quantidade significativa de luminosidade. Logo, ficam mais cansadas e sonolentas. A melatonina também altera o metabolismo e interfere no humor.
A situação evolui para um ciclo vicioso de sonecas fora do horário, inatividade e desenvolvimento de comportamentos noturnos. Esses, por sua vez, contribuem para oscilações de humor e excesso de sono. Ou seja, a pessoa tem dificuldades para sair desse quadro sem uma mudança drástica de hábitos.
O corpo precisa de vitamina D não somente para fortalecer o sistema imunológico e prevenir doenças, mas também para manter a saúde mental em dia.
Abaixo, confira os principais sintomas da deficiência de vitamina D. Se você é uma pessoa que está sempre cansada e não encontra motivos para isso em seu estilo de vida, preste ainda mais atenção neles. Você pode estar com falta de vitamina D e não saber.
O primeiro passo para conferir se o seu organismo carece mesmo de vitamina D é marcar uma consulta com um médico.
Embora muitos especialistas possam pedir um exame de sangue completo, o nutrólogo é o mais indicado neste caso. Dessa forma, você investigará a fundo todas as vitaminas em falta.
Em seguida, pode-se consultar um nutricionista para melhorar a alimentação. Já para aliviar os sintomas psicológicos, você pode procurar a psicoterapia.
A principal fonte de vitamina D é o sol. Todos devem passar alguns minutos fora de casa, no quintal ou no jardim mesmo, para receber a dose diária da vitamina. Alguns minutos da hora do almoço do trabalho ou das pausas no expediente também devem ser reservados para a exposição direta ao sol.
É simples, não é?
Mas poucas pessoas o fazem.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior parte da população brasileira adulta apresenta falta de vitamina D.
O trabalho e a tecnologia os consomem de tal forma que passar 20 minutos debaixo do sol parece um conceito de outro mundo. Apesar das atividades ao ar livre aumentarem nos finais de semana, este período de exposição não substitui a absorção diária.
A Vittude juntou três dicas de como você pode adicionar a exposição ao sol e incluir os alimentos ricos em vitamina D em seu dia a dia.
A ansiedade geralmente invade o nosso interior quando olhamos para a pilha de pendências da semana. São tantas obrigações (trabalho, afazeres domésticos, filhos, família, estudo) que parece não sobrar tempo para nada. No entanto, você pode reservar, pelo menos, 20 minutos por dia para ficar no sol.
Esses 20 minutos não precisam ser corridos. Você pode dedicar 10 minutos de manhã e 10 minutos à tarde. Dessa forma, a ansiedade de não conseguir terminar as tarefas não irá sobrecarregá-lo.
Um plano alimentar pode ajudá-lo a suprir a falta de vitamina D através de alimentos nutritivos. Ele é ótimo porque ajuda você a criar o hábito de comer alimentos que não tem o costume. Por exemplo, se você quase não toma leite, pode torná-lo prioridade em seu plano alimentar.
O melhor de tudo é que planos alimentares são maleáveis. Ou seja, você pode estabelecer quanto tempo é necessário para criar o hábito de comer determinado alimento e como será a ingestão (refeição, lanche, sobremesa, vitaminas etc.).
Se você não quer somente ficar parado do lado de fora de casa, pode criar o seu próprio cantinho em um cômodo que receba raios solares constantemente. Assim, você desestressa enquanto aproveita o banho de sol.
Esse espaço pode ser composto por uma rede ou poltrona próxima à janela, além de objetos que o entretenham. Deixar as janelas abertas é mais efetivo quando há falta de vitamina D.
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