Habilidades do futuro: o guia completo + 18 competências para desenvolver

As habilidades do futuro são os atributos que, na verdade, já estão sendo mais procurados pelas empresas ao redor do globo. 

Eles estarão ainda mais em alta nos próximos anos, quando os empreendimentos passarem a se padronizar, adaptando-se às mudanças do clima organizacional.

Segundo um artigo publicado na Forbes no Dia do Trabalho de 2023, 23% das profissões e 44% das habilidades profissionais serão alteradas até 2027.

Elas são muito diferentes das requisitadas no passado. Hoje, o mercado de trabalho é extremamente competitivo e seletivo, buscando o profissional ideal para resolver os problemas da empresa.   

Além disso, o comportamento dos consumidores mudou. Por isso, é fundamental estar atento às tendências atuais e manter o valor da organização para os clientes. 

O que são habilidades do futuro?

Estamos nos deparando com novos avanços tecnológicos e aprendendo como essa evolução é capaz de impactar o mercado de trabalho.

Há um tempo, sem computadores, máquinas e robôs, que boa parte do trabalho era braçal e dependia somente dos humanos.

Agora, tudo mudou e a tendência é continuar se transformando, pois estamos em meio à 4ª revolução industrial. Um momento em que novas tecnologias se consolidam, como a inteligência artificial, a robótica avançada e a biotecnologia.

Assim, não há dúvidas de que o dia a dia de trabalho também sofrerá mudanças. Dessa forma, as habilidades do futuro serão outras, muito diferentes daquelas que hoje são indispensáveis.

Também é importante mencionar que as habilidades do futuro não são apenas técnicas. Ao contrário disso, dominar soft skills é algo cada vez mais importante. 

Segundo uma pesquisa divulgada no Época Negócios, 93% dos RH consideram que os candidatos com habilidades sociais superam os com hard skills. 

A crescente participação das soft skills

Não há como negar que as soft skills estão ganhando cada vez um espaço maior quando o assunto são as habilidades do futuro.

As soft skills são habilidades sociais, ou seja, competências que envolvem pessoas. Volte alguns minutos para a lista anterior e você perceberá que inteligência emocional, gestão de pessoas, negociação e coordenação com os outros são soft skills.

Esse movimento vem acontecendo porque com a evolução da tecnologia auxiliando as empresas a automatizar processos, fica mais evidente que há algo que não pode ser substituído: as habilidades sociais.

Pelo menos por enquanto, máquinas e robôs ainda não são a melhor opção quando o assunto são emoções e relações. Portanto, os profissionais precisam estar atentos não apenas ao conhecimento técnico, mas também à capacidade de se relacionar, reconhecer e controlar as emoções.

O que são soft skills?

As habilidades do futuro são, em essência, as soft skills (habilidades ‘suaves’, do inglês). Embora as hard skills (habilidades ‘duras’, do inglês), associadas ao conhecimento técnico, nunca deixem de serem necessárias, competências interpessoais, sociais e emocionais ganharão um enfoque maior.

Em vez de serem tratadas como complemento das habilidades técnicas e experiência de trabalho, as soft skills serão colocadas em uma posição de destaque.

Já é possível notar características dessa tendência hoje. As vagas de trabalho, por exemplo, exigem tanto o conhecimento da área como facilidade para trabalhar em equipe e criatividade.

Benefícios de investir nas soft skills

Corporações que compreendem a importância de investir no capital humano depositam atenção extra nas competências interpessoais e intrapessoais.

Os funcionários recebem treinamentos ora para subir os degraus da empresa ora para entregarem um trabalho de maior qualidade. Assim, quando alcançam posições mais altas e recebem mais responsabilidades, sabem implementar os valores da empresa em sua rotina de trabalho e passá-los adiante.  

A promoção das soft skills também é uma forma de combater a síndrome de burnout. Um em cada cinco brasileiros é afetado pelo estresse ocupacional. Uma solução possível para esse cenário é a psicoterapia empresarial.

Através do acompanhamento psicológico, eles aprendem a usar as suas capacidades emocionais para administrar o estresse, serem mais produtivos, criarem um ambiente de trabalho harmônico, entre outros. De fato, a terapia no ambiente corporativo colabora para a manutenção da saúde mental dos colaboradores. 

Do investimento no capital humano nascem ambientes de trabalho colaborativos e bem-sucedidos. A formação de líderes focados nos interesses da empresa também se torna mais fácil quando os funcionários possuem acesso à psicoterapia.

Também cabe ao próprio profissional refletir sobre suas habilidades e personalidade. É dele a responsabilidade de construir a confiança e buscar o amadurecimento se deseja crescer na empresa.

O autoconhecimento é um grande aliado dos profissionais e futuros profissionais. Nos próximos anos, será um parceiro ainda maior!

Caso contrário, o profissional mergulha na mesmice e permanece estagnado na mesma posição por anos. Esse é exatamente o tipo de perfil que as empresas desejam evitar. Indivíduos curiosos e conscientes, não apenas detentores de conhecimento, ganharão (e já estão ganhando) a preferência dos recrutadores.

O mercado do presente e do futuro

Já ficou claro que o que as empresas esperam dos profissionais é o aprendizado de uma mistura de habilidades técnicas e sociais. 

As crescentes inovações tecnológicas, a preocupação cada vez maior com ESG e com o clima organizacional só são questões tão importantes, porque o comportamento das pessoas e o contexto social mudou. 

Sem dúvida alguma, o estudo deste comportamento é essencial para o mercado. Afinal de contas, cada vez mais os clientes – sejam pessoas físicas ou empresas – compram de quem eles se identificam. 

Nos tópicos a seguir, veja um pouco mais sobre tudo isso

Novas demandas do ambiente profissional 

Há 30 anos, o setor de Tecnologia da Informação era praticamente inexistente. No momento atual, é um segmento em constante ascensão. É capaz de resistir às crises financeiras e, em certas localidades, chega a apresentar déficit de novos profissionais.

Assim, a razão por trás desse crescimento gigantesco é simples: o mundo está mais tecnológico. Logo, as empresas estão se tornando mais tecnológicas.

Os modelos tradicionais ainda existem, é claro, mas a tendência é que se modernizem com o passar do tempo. Novos profissionais precisarão existir dentro dessas empresas para que possam acompanhar as inovações do mercado. Contudo, esse processo não é nem um pouco fácil, mas é de extrema urgência.

Para os profissionais, isso significa mais oportunidades de empregos e criação de funções extremamente segmentadas. Nesse contexto, o campo da Tecnologia da Informação não engloba somente o suporte técnico, como se costuma supor quando se pensa em T.I.

Envolve também desenvolvimento de softwares, administração de bancos de dados, consultoria de qualidade de softwares, programação, construção de sites e de aplicativos, especialidade em computação em nuvem, entre outras áreas.

Contudo, a Tecnologia da Informação é somente um dos muitos campos profissionais que estão sofrendo alterações. Essas não são voltadas apenas para as funções dos profissionais e as necessidades de conhecimento técnico das empresas, mas também para as habilidades comportamentais dos profissionais.

O comportamento dos consumidores também evoluiu muito nos últimos anos. Se antes não dedicavam tempo para pensar nos ideais e modo de operação das empresas, hoje estão mais antenados do que nunca para isso!

Mudança de comportamento dos consumidores 

Os consumidores querem condutas mais pessoais e humanas, mas ainda profissionais. É um equilíbrio que exige dos trabalhadores atenção redobrada para os seus comportamentos, ideias e palavras.

Além de tratarem o cliente com educação, precisam demonstrar preocupação com as suas necessidades e disposição para atendê-las.

Outro fator relevante é a afinidade de ideias. Se o consumidor não encontrar nada em comum com uma marca, é provável que não se torne leal ou deixe de consumi-la.

Elementos como sustentabilidade, tratamento humanizado dos funcionários e dos clientes, caridade, trabalho exploratório ou escravo, empatia, inteligência emocional, entre outros, são levados em consideração pelos consumidores na tomada de decisão.

Consequentemente, as habilidades do futuro também envolvem uma sensibilidade aguçada para as demandas emocionais dos consumidores. Esses, por sua vez, tendem a se tornarem cada vez mais exigentes.  

Quais são as habilidades do futuro?

  1. Resolução de problemas complexos

O profissional do futuro precisa estar pronto para resolver problemas de diferentes níveis de complexidade em seu ambiente de trabalho.

É necessário ter elasticidade mental para encarar problemas com os quais nunca se deparou antes. Além disso, é importante que ter autocontrole para não sucumbir às pressões e nervosismo excessivo durante esses momentos.

A resolução de problemas complexos não é uma habilidade que as pessoas nascem dominando. É algo que precisa ser desenvolvido aos poucos, ao longo da evolução na carreira.

Este perfil de profissional, segundo o estudo do Fórum Econômico Mundial, será o mais demandado dos próximos anos.

2. Pensamento crítico

De acordo com o relatório, também será muito importante ser um pensador crítico nos próximos anos, pois estas pessoas serão grandes questionadoras.

Assim, tais profissionais usarão do raciocínio e da lógica para questionarem problemas. Serão, portanto, capazes de colocar os prós e contras na balança antes de chegarem a uma conclusão final.

Esta habilidade é relevante para as empresas porque pessoas mais críticas não aceitam tudo como verdade absoluta.

Elas se perguntam o tempo todo se há outras formas de atingir os objetivos propostos. Dessa forma, podem alcançar resultados melhores!

3. Criatividade

Enquanto em 2015 as habilidades do futuro tinham no topo da lista negociação e flexibilidade, em 2020 ambas caíram. Isso porque as máquinas estão começando a se tornar eficientes para a tomada de decisões.

Aliás, confira essa pesquisa realizada pelo World Economic Forum’s Global Agenda Council on the Future of Software and Society. Ela apontou que as pessoas esperam que a inteligência artificial faça parte do board de diretores de companhias até 2026.

Por outro lado, ainda que os robôs possam agilizar a atingir nossos objetivos, ainda não têm a nossa capacidade criativa. Por isso a criatividade passou da décima posição em 2015 para o terceiro lugar em 2020.

Mas o que significa ser criativo? É a capacidade de conectar informações e, a partir disso, construir ideias inusitadas, apresentando algo novo.

Com constantes lançamentos de produtos e novas tecnologias surgindo, não há como excluir a criatividade das habilidades do futuro.

4. Gestão de pessoas

Os funcionários são o ativo mais valioso de uma empresa, portanto, a capacidade de gerir pessoas não deve ser negligenciada. Mesmo que a inteligência artificial seja útil na automação, gerenciar equipes é algo que só humanos conseguem fazer.

A gestão de pessoas, portanto, continua no radar das habilidades do futuro, sendo importante para motivar os funcionários e maximizar a produtividade

Além disso, é uma ferramenta que está diretamente conectada com a inteligência emocional. Afinal, para gerir pessoas é preciso desenvolver empatia, habilidades sociais e também ser capaz de reconhecer e controlar suas emoções.

5. Coordenação com os outros

A colaboração é essencial em qualquer ambiente de trabalho, portanto, essa é mais uma das competências que os humanos saem na frente das máquinas e robôs.

Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, as organizações estão buscando cada vez mais profissionais com habilidades interpessoais. Isso é importante para que se crie um ambiente mais agradável entre os funcionários.

Ao contar com profissionais que contribuem para um dia a dia colaborativo, as chances de seus funcionários produzirem mais e melhor são maiores.

A capacidade de se relacionar e coordenar os outros é uma habilidade social que contempla a comunicação, lidar com as diferenças e, ao mesmo tempo, a empatia.

6. Inteligência emocional

A inteligência emocional é uma habilidade que vem sido muito discutida nos últimos anos e não podemos negar a sua importância para o mercado de trabalho.

Popularizada pelo psicólogo Daniel Goleman, possui cinco principais pilares. São eles: reconhecimento das emoções, controle das emoções, automotivação, empatia e habilidades interpessoais.

Não se trata, portanto, de ter conhecimento técnico sobre a sua função e sim sobre lidar com emoções e pessoas, ou seja, é uma habilidade social.

Embora já seja muito requisitada pelas empresas e a tendência é que, cada vez mais, as organizações procurem por profissionais com altos níveis de inteligência emocional.

Isso porque é importante ter funcionários capazes de lidar com conflitos, adversidades e que se relacionem de maneira saudável com colegas.

No geral, tudo isso contribui para um ambiente harmônico, assim como ajuda a elevar os níveis de produtividade.

7. Julgamento e tomada de decisões

Vivemos uma era em que os dados são a base do conhecimento da maioria das organizações. No entanto, diante de um volume tão alto de informações, é preciso encontrar profissionais que vão além da leitura destes dados. Também é necessário ser capaz de tomar decisões.

As empresas buscam pessoas que consigam analisar dados e buscar insights valiosos, conseguindo tomar decisões complexas e difíceis. Mais do que nunca, os profissionais devem utilizar o Big Data para tais decisões estratégicas.

8. Orientação de serviço

As preocupações dos consumidores em relação à privacidade, transparência e qualidade cresce cada dia mais. 

Ao mesmo tempo, as organizações precisam estar preparadas para responderem aos mais diversos questionamentos dos clientes, além de se posicionarem de maneira adequada no mercado.

Isso porque, caso a postura seja equivocada ou não atenda as expectativas dos consumidores, a empresa sai prejudicada. Como consequência, pode perder clientes e ter a sua reputação manchada.

Portanto, entre as habilidades do futuro está a orientação de serviço, ou seja, saber orientar os clientes corretamente. E para isso o profissional precisa conhecer seu público, e conseguir adaptar produtos e serviços para que atendam as necessidades do consumidor.

9. Negociação

Por mais que tenha caído algumas posições desde o último relatório, o poder de negociação ainda é uma habilidade muito necessária e que depende dos seres humanos.

As empresas precisam de profissionais capazes de negociar, argumentar e persuadir, seja com os pares, chefes ou clientes. Essa habilidade interpessoal sempre foi e continua sendo importante para o sucesso de um negócio.

10. Flexibilidade cognitiva

A flexibilidade cognitiva está relacionada à capacidade de ampliar as maneiras de pensar, ou seja, enxergar diferentes possibilidades para resolver problemas e conflitos.

Esta habilidade significa não se prender à sua zona de conforto.  Isso quer dizer abrir espaço para expandir seus horizontes e se relacionar com pessoas que possuem visões diferentes.

E por que isso é importante para o mercado de trabalho? Porque ao sair da sua caixinha você se torna uma pessoa mais propensa a realizar novas associações e enxergar novos padrões.A crescente participação das soft skills

11.  Ética de trabalho

Ser um profissional ético não significa somente saber cumprir regras. É, acima de tudo, a forma como você desenvolve o seu trabalho e os ideais que conduzem o seu comportamento dentro da empresa. Alguns exemplos são a integridade, disciplina, iniciativa, comprometimento, profissionalismo, responsabilidade e motivação.

12.  Capacidade de inovação

Finalmente, uma das habilidades do futuro mais importantes é a inovação.

Uma empresa não sobrevive sem ela. Logo, corporações procuram por indivíduos capazes de trazer novidades.

13. Adaptabilidade

É certo que os próximos anos serão marcados por transformações tecnológicas e sociais. A necessidade de cuidar do meio ambiente resultará em produtos mais sustentáveis. Novas profissões poderão aparecer. Os desejos dos consumidores serão mais específicos.

Eles estarão à espera da próxima inovação incrível para revolucionar as suas vidas. Logo, os profissionais deverão ser especialistas em se adaptar aos mais diversos cenários.

A competência de passar por altos e baixos sem se deixar abalar pelas consequências de cada fase já é muito valorizada nas empresas. No futuro, deverá se tornar um requisito para os profissionais de sucesso.  

14. Organização 

Uma vida organizada é uma vida feliz. O mesmo é verdadeiro para o ambiente de trabalho. A competência de organizar documentos, sejam virtuais ou físicos, gerir compromissos e eventos, cultivar relacionamentos, manter o espaço de trabalho limpo, entre outros, é vital para manter os negócios prosperando por muitos anos.

Dessa forma, o mesmo vale para a organização da rotina profissional e pessoal. O profissional que consegue encontrar o equilíbrio entre essas duas áreas leva uma vida mais alegre e livre de estresse. Ou seja, saber usar as 24 horas de cada dia com sabedoria é uma habilidade extremamente importante, especialmente nos dias atuais.  

15. Habilidade de trabalhar em grupo

Lidar com pessoas não é fácil. Por isso, quem possui essa habilidade é valorizado. Uma organização deve ser como o interior de um relógio: todas as peças devem trabalhar em harmonia para movimentar os ponteiros.

 O trabalho interdisciplinar é comum em diversas empresas, portanto, desenvolver o espírito de equipe é essencial.

16. Comunicação

Um dos maiores problemas das empresas é a falta de comunicação. As informações se perdem entre os departamentos porque não são transmitidas por canais eficientes ou não são claras o suficiente.

Muitos impasses poderiam ser facilmente resolvidos com comunicação objetiva. A comunicação é como a cola que mantém a empresa unida e deve ser colocada em uma posição de destaque entre as habilidades do futuro.

17. Habilidades intrapessoais

Corresponde à competência de voltar o olhar para si mesmo e analisar sentimentos, pensamentos, opiniões e crenças. Através desta reflexão é possível quebrar padrões de comportamento nocivos, substituindo-os por condutas de caráter positivo. Profissionais que dominam as suas habilidades intrapessoais conseguem:

  • Compreender os sentimentos;
  • Entender como eles e as demais pessoas são impactados pelas emoções;
  • Expressar-se com assertividade;
  • Conduzir a própria vida, sem necessidade de aprovação;
  • Respeitar e aceitar eles mesmos como são;
  • Definir objetivos possíveis de concluir; e
  • Se automotivar para completar projetos.

18. Habilidades interpessoais

Ao contrário das habilidades intrapessoais, estas se referem à capacidade de conviver com tranquilidade com as pessoas. Indivíduos detentores desta competência constroem relacionamentos sadios, encontram soluções eficazes, trabalham em equipe sem problemas e passam a imagem de serem confiáveis.  Além disso, não costumam se abalar com intrigas criadas por terceiros.  

Dentro das habilidades interpessoais estão as seguintes aptidões:

  • Saber ouvir e absorver informações e, se necessário, seguir instruções;
  • Compreender as dificuldades e dores dos outros;
  • Disciplina;
  • Obediência às regras ou orientações sociais;
  • Tolerância;
  • Capacidade de aceitar o próximo como ele é; e
  • Resiliência para se adaptar e evoluir nos momentos de adversidade.

Como a terapia pode ajudar a desenvolver as habilidades do futuro

Quando o assunto são competências técnicas, não há dúvidas de que formações acadêmicas e cursos são a melhor maneira de desenvolver essas habilidades.

Por outro lado, quando estamos falando de habilidades sociais, ou seja, soft skills, as formas de aprendizado são outras.

Basicamente, existem duas maneiras de aprimorar as habilidades do futuro que são baseadas em soft skills. A primeira delas é trabalhando, pois muito se aprende no dia a dia, não é mesmo? Conforme você vivencia experiências e troca conhecimento com outros profissionais, você evolui.

No entanto, para acelerar o processo, você pode buscar o auxílio de diversas ferramentas, como por exemplo, a terapia.

Habilidades interpessoais, a capacidade de gerir pessoas e a inteligência emocional estão muito conectadas. Nem todo mundo sabe, mas todos esses pontos podem ser trabalhado em conjunto em sessões de terapia.

Como isso funciona na prática? A terapia é um processo no qual psicólogo ajuda o paciente a vivenciar uma jornada de autoconhecimento. 

O profissional é responsável por conduzir uma conversa para ajudar o paciente a refletir sobre as suas questões. O foco é, portanto, mudar pensamentos, emoções e comportamentos.

Mesmo assim, muita gente insiste em acreditar que a terapia é útil apenas para quem tem transtornos mentais. No entanto, na verdade ela também é uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento de habilidades sociais.

Com um profissional especializado, o paciente irá desenvolver várias das habilidades do futuro citadas neste artigo. A terapia é essencial para trabalhar emoções, reconhecê-las e aprender a lidar com elas. 

Além disso, é também uma forma de desenvolver habilidades sociais e aprender a se relacionar com as pessoas ao seu redor de maneira mais saudável.

Qual é o papel das empresas?

A empresa é uma das partes mais interessadas nas habilidades do futuro, pois ela precisa de funcionários que atendam às novas necessidades do mercado de trabalho.

No entanto, as organizações também devem assumir seus papéis, ou seja, auxiliar o desenvolvimento dos profissionais. E uma das formas de fazer isso é oferecendo a terapia como um benefício corporativo.

Muitas empresas já enxergam que a terapia é importante não apenas para a prevenção e tratamento de distúrbios mentais, como para o desenvolvimento de seus colaboradores.

Esta ferramenta é necessária para cuidar da saúde mental dos funcionários e evitar afastamentos por conta de quadros de depressão, ansiedade ou burnout.

No entanto, a terapia vai além. Também é muito vantajosa para empresas que desejam investir no desenvolvimento das habilidades do futuro. Isso quer dizer investir no preparo de seus funcionários para as novas necessidades do mercado.

Várias organizações, como o grupo Boticário, a a Resultados Digitais, 99 e Campari já estão de olho nas habilidades do futuro e, por isso, estão investindo em saúde mental com a Vittude. 

Somos a única empresa do mercado especializada em saúde mental corporativa e possuímos um portfólio de serviços personalizáveis para que você possa escolher o que faz sentido para a sua empresa. 

Acreditamos que olhar para o bem-estar psicológico dos colaboradores é fundamental para a sustentabilidade financeira da organização! 

Por isso, além das sessões de psicoterapia que oferecemos através da nossa plataforma, ainda possuímos soluções de diagnóstico e educação para a construção de uma iniciativa que seja realmente eficaz e faça valer cada centavo. 

Aliás, para deixar isso mais claro: segundo a OMS, cada R$1 investido em saúde mental retorna 4x maior para as empresas! 

Para conhecer melhor esta oportunidade, converse com um dos consultores da Vittude!

Autor

Carol Motta

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Redatora sênior, especialista em SEO On Page, cientista social e com experiência em conteúdos de saúde e RH. Trabalha para viver num mundo em que as pessoas sejam mais saudáveis e as organizações, mais inclusivas.