Você sabe como manter a motivação profissional dos colaboradores? Esse know how é fundamental para manter a sua produtividade em alta, assim como o crescimento da empresa.
Mas existem duas formas de fazer isso: uma responsabiliza apenas os próprios colaboradores individualmente e gera muito mais problemas do que benefícios. Inclusive porque não funciona a longo prazo, além de poder contribuir para o aumento da rotatividade na empresa.
E outra, que procura entender o que deixa os colaboradores motivados e faz os investimentos necessários para garantir, além da motivação, sua felicidade no trabalho.
Consequentemente, também mantém a felicidade dos líderes e dos profissionais C-level da empresa.
Qual das duas você pratica?
Se você quer aprimorar sua estratégia para deixar os colaboradores realmente motivados no trabalho, garantindo os melhores resultados para a empresa, leia este artigo até o final!
Nele, você vai ver:
Motivar significa ser o motivo de algo; determinar; causar; fornecer motivos para uma ação ou decisão. Motivação, que é a junção de motivo e ação, significa a manifestação, por meio da ação com base em motivos, causas.
Existem diversas teorias que tentam explicar a motivação humana. Uma das mais conhecidas é a hierarquia de necessidades de Maslow, do psicólogo americano Abraham H. Maslow.
Ele classificou as necessidades humanas em cinco grandes grupos que obedecem uma hierarquia na seguinte ordem de prioridade:
De acordo com Maslow, o indivíduo estará sempre motivado pelas necessidades que se apresentarem mais importantes para ele no momento. Essa teoria nos dá algum norte para compreender a motivação profissional.
No trabalho, a motivação refere-se ao entusiasmo que os indivíduos têm para realizar suas tarefas, alcançar metas e contribuir com os objetivos organizacionais.
A motivação no trabalho pode ser vista no engajamento, no poder de iniciativa, na dedicação, na resiliência frente a obstáculos, no desempenho, entre outros comportamentos. Tudo isso constitui a performance geral do profissional.
Como vimos, ela é composta por necessidades de diferentes naturezas e compreender quais delas são prioridade para os colaboradores a cada momento é fundamental para mantê-los motivados.
Contar com profissionais motivados é fundamental para o sucesso e a sustentabilidade das empresas. E elas estão cientes disso.
A 23ª edição do Índice de Confiança Robert Half revelou que 89% das companhias reconhecem que seus resultados estão diretamente ligados à motivação e à felicidade dos colaboradores.
Por isso, tem sido uma grande preocupação das empresas reter talentos. Esse contexto resulta em grandes investimentos em employer branding, para melhorar a percepção dos trabalhadores sobre a empresa como sendo um bom lugar para atuar.
Segundo o estudo da Robert Half, os 5 principais fatores para a felicidade no trabalho são:
Todos esses fatores contribuem para a saúde mental dos profissionais, nos levando a perceber como esse elemento é fundamental para a motivação profissional.
Segundo uma pesquisa da USP, 1 a cada 5 brasileiros sofrem com a síndrome de Burnout. Por isso, inclusive, o Brasil é o país que faz mais buscas sobre o assunto fora da Europa, além de ser o vice-campeão em casos de esgotamento profissional.
Ou seja, construir ambientes de trabalho saudáveis é imprescindível se quisermos promover a motivação profissional.
Aliás, este já conta com uma das causas para a motivação: o excesso de demandas e pressão.
Além disso, é importante considerar:
Ausência de reconhecimento: se lembrarmos, novamente, da pirâmide de Maslow, veremos que podemos enquadrar a valorização profissional nas necessidades sociais. Assim, estabelecer uma cultura de feedbacks, manter um diálogo constante, receber o apoio de líderes empáticos, etc. são questões importantíssimas.
Falta de crescimento profissional: avançar na carreira é um dos principais objetivos dos trabalhadores brasileiros, segundo uma pesquisa da Exame Academy. Investir em treinamentos, oferecer promoções e outras iniciativas são muito relevantes para que os colaboradores evoluam em muitos aspectos e continuem interessados no seu cargo e na empresa.
Ambiente de trabalho tóxico: o excesso de pressão é, sem dúvida, um traço de ambiente pouco saudável. Mas outros aspectos desfavoráveis também podem minar a motivação dos funcionários, como a insegurança psicológica, o excesso de conflitos, bullying e assédio, entre outros.
Aliás, o conceito de motivação precisa ser discutido, já que em alguns casos a “falta de motivação” é simplesmente entregar o que foi combinado, sem fazer nenhum trabalho extra.
Cobranças como essas são muito perigosas porque demonstram que a empresa possui uma cultura de workaholismo e que provavelmente está contribuindo para o adoecimento dos próprios funcionários.
Afinal, largar no horário combinado, cumprir apenas as tarefas determinadas para sua função e não se sacrificar pela empresa significam que um profissional está desmotivado?
Para os profissionais da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010, não. Já para quem vem de gerações anteriores, essas atitudes podem, sim, ser sinais de baixa motivação profissional.
Essas diferenças geracionais dizem muito sobre as transformações socioculturais que vivenciamos e é apenas um dos aspectos que as empresas precisam levar em consideração se pretendem manter a motivação profissional.
O fenômeno quiet quitting, que pode ser traduzido como saída silenciosa ou renúncia silenciosa, amplamente divulgado como um problema dos profissionais no mundo corporativo, é um reflexo dessa mudança cultural.
A motivação é uma característica intrinsecamente ligada à subjetividade. Além da pirâmide de Maslow, muitas outras análises de especialistas nos ajudam a entender o que gera motivação.
Conhecer os tipos de motivação, neste sentido, é um ponto importante para conseguir estruturar ações que a impulsionem:
A motivação intrínseca é impulsionada por elementos internos que levam as pessoas a se envolverem e experimentarem satisfação em relação ao seu trabalho.
Ela costuma estar presente quando o profissional descobre significado nas tarefas que executa, resultando em uma sensação de realização e contentamento mesmo diante de desafios.
Ou seja, ela pode ter a ver com senso de propósito, autoestima, percepção do próprio desenvolvimento, entre outros fatores que irão variar de pessoa para pessoa.
Relacionando com a hierarquia das necessidades de Maslow, a motivação intrínseca corresponde à necessidade de autorrealização. Segundo o autor, ela nunca é saciada completamente, ao contrário das 4 primeiras necessidades, que correspondem à motivação extrínseca.
A motivação extrínseca diz respeito às necessidades que são supridas não apenas pela vontade do indivíduo, pois dependem de fatores externos para se concretizar.
No trabalho, são consideradas motivações extrínsecas salário, benefícios como plano de saúde e auxílios financeiros, promoções, qualidade do relacionamento com líderes e colegas, existência de PDI, entre outros.
De acordo com a teoria de Maslow, para que as necessidades de autorrealização (motivação intrínseca) sejam a prioridade de alguém é preciso que as necessidades fisiológicas, de segurança, sociais e de estima (motivação extrínseca) sejam supridas.
Afinal, como falar em senso de propósito em um ambiente de trabalho que não valoriza os trabalhadores?
Veja, então, que a iniciativa das empresas é imprescindível para manter a motivação dos colaboradores. Deixar que isso seja uma responsabilidade individual de cada membro da equipe é algo desfavorável para a própria empresa.
Antes de presumir que algum profissional ou uma equipe está desmotivada, é muito recomendável conversar com essas pessoas.
Entender o que está por trás de uma mudança de comportamento certamente é a primeira ação para transformar a situação.
Aliás, o diálogo aberto continua sendo uma forma importante de construir ambientes saudáveis, entender a motivação das pessoas e pensar estratégias realmente eficazes antes de efetivar mudanças estruturais.
Isolamento social ou algum outro tipo de mudança de comportamento deve ser observada.
Em alguns casos, a diminuição da interação social, o não cumprimento de prazos e a falta de iniciativa podem, sim, ser sinais de baixa motivação profissional.
Para entender o que está causando a desmotivação, é preciso chamar o profissional para conversar com abertura para compreender suas necessidades.
Faltas constantes ou a sensação de que o colaborador não está conectado, que está com a cabeça em outro lugar, podem ser sinal de desmotivação.
Entender os motivos das faltas e do presenteísmo é fundamental para distinguir se as causas estão em questões da vida pessoal ou se dizem respeito ao ambiente de trabalho e as rotinas organizacionais.
Nos dois casos, quando a liderança se mostra disponível para compreender o que está acontecendo, oferecer apoio e propor mudanças para adequar o trabalho, as chances de melhoria crescem bastante.
A falta de motivação para se dedicar às tarefas do trabalho podem causar menor produtividade, atrasos e queda na qualidade. É importante olhar para essas oscilações e oferecer feedbacks construtivos para o colaborador ou para a equipe.
Esses momentos podem trazer insights importantes sobre a necessidade de otimizar processos e ajustar rotinas e regras que possam estar impactando negativamente a motivação profissional.
Também vale a pena destacar que este aspecto pode estar relacionado a um possível quadro de esgotamento profissional. Por isso, vale a pena monitorar este profissional e, se necessário, encaminhá-lo para um especialista em saúde mental.
Cada profissional possui sistemas de motivação próprios, além das necessidades básicas, comuns a todas as pessoas.
Por isso, estar próximo dos colaboradores, entendendo o que os motiva e quais suas necessidades prioritárias, lembrando que tudo isso se modifica ao longo do tempo, é uma atitude positiva para aumentar a motivação profissional.
Rodas de conversas, pedidos de feedback e pesquisas são boas maneiras de conhecer o que é mais importante para cada colaborador.
De toda forma, existem alguns fatores que são tipicamente causas de baixa motivação entre os trabalhadores nas empresas. Vamos investigar alguns.
Metas realistas costumam apresentar um equilíbrio entre as capacidades dos indivíduos e os desafios que enfrentam. Elas se situam em um ponto que desperta o máximo potencial dos indivíduos, sem gerar sobrecarga ou impossibilidade de realização.
Essa é uma atitude que contribui para a motivação intrínseca dos profissionais. Metas inalcançáveis, por outro lado, podem gerar frustração e desmotivação.
Oportunidades de desenvolvimento costumam ser benefícios atrativos para os profissionais.
Além de se sentir valorizado pela empresa, o colaborador ainda consegue se aprimorar em áreas importantes para a carreira, o que aumenta a autoconfiança e a motivação para exercer o trabalho.
Os feedbacks construtivos oferecidos com regularidade são uma forma de aumentar a auto percepção dos colaboradores, proporcionando oportunidades de crescimento, ganho de autoconfiança e maior conexão entre as pessoas.
O autoconhecimento que a psicoterapia costuma proporcionar ao paciente também é um fator importante para a geração de motivação interna.
À medida que o profissional se conhece e entende o que de fato é valioso para si, suas atitudes e sua comunicação se tornam mais assertivas e, com isso, também melhoram os relacionamentos profissionais.
Nesse contexto, torna-se muito mais fácil para os gestores de pessoas e as lideranças aprimorarem os processos de trabalho de acordo com as necessidades reais das equipes.
Nesse ponto, é importante ressaltar a importância que os líderes diretos têm para a construção de ambientes saudáveis e motivadores.
Lembra da pesquisa do Instituto Robert Half que citamos? Segundo ela, 94% dos profissionais declaram que a motivação no trabalho é influenciada pela atuação dos líderes.
Portanto, é uma atitude estratégica capacitar gestores e profissionais de RH para serem capazes de desenvolver práticas que despertem e mantenham a motivação profissional.
Partindo do pressuposto de que diferentes pessoas possuem diferentes motivações e que a saúde mental é um elemento super importante na equação, conhecer o que é prioridade para os colaboradores focando na construção de ambientes saudáveis é uma excelente solução para aumentar a motivação e a felicidade no trabalho.
A Vittude é a única empresa especializada em saúde mental corporativa do Brasil, um importante fator para a motivação profissional.
Nosso portfólio possui soluções completas, focadas em diagnóstico, educação e psicoterapia, e já tiveram sua eficácia comprovada por empresas como o grupo Boticário, SAP, AMBEV, Telhanorte, L’Oréal e outras.
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