A orientação profissional se trata de um processo que pode ser necessário durante vários momentos da vida de uma pessoa, independentemente de ser um jovem na fase de prestar o vestibular ou um profissional sênior que anos de experiência no mercado.
Afinal, ao longo dos anos, podem ser necessárias diversas mudanças de carreira de acordo com o contexto que você está vivendo e, para isso, esse tipo de orientação é fundamental, pois ajuda a direcionar muito mais as suas escolhas.
Que tal aprender mais sobre como funciona a orientação profissional, sua importância e tirar outras dúvidas sobre o assunto? A primeira dica é ler este artigo completo sobre o tema, vamos lá?
A orientação profissional costuma ser conduzida por um psicólogo e tem como objetivo auxiliar o indivíduo a aprofundar o seu autoconhecimento para, assim, conseguir tomar uma decisão mais embasada em relação à sua carreira.
O autoconhecimento passa por se aprofundar nas suas habilidades, interesses, sonhos, ambições, limitações, valores, desejos e crenças. A partir disso, é possível fazer um cruzamento com possibilidades de caminhos que poderiam trazer satisfação e felicidade.
Por isso, o processo também costuma contemplar um estudo e análise sobre as profissões que despertam interesse na pessoa. Dessa forma, unindo essas duas frentes de maneira realista e racional, fica mais fácil traçar um plano de ação e tomar melhores decisões.
Sim! Inclusive, é bastante recomendado, pois o psicólogo é um dos profissionais mais capacitados para auxiliar uma pessoa na sua busca por autoconhecimento.
A psicologia é uma ciência que estuda e analisa processos mentais e comportamentos humanos e, portanto, não há dúvidas de que esse tipo de conhecimento agrega muito valor ao processo de orientação profissional.
Ao longo das sessões, o psicólogo é capaz de analisar os perfis de personalidade e de comportamento, incentivando a reflexão, contribuindo para o direcionamento e fazendo com que a pessoa se sinta muito mais segura para tomar decisões.
A verdade é que muita gente faz escolhas profissionais sem refletir profundamente sobre as consequências e todas as alternativas disponíveis, o que tende a gerar maior frustração a curto prazo. Cabe também ao orientador mostrar isso para evitar que as escolhas sejam feitas baseadas apenas em comparações ou pressões externas, por exemplo.
Uma carreira planejada e embasada, que leva em consideração os desejos, as inseguranças e os planos de curto, médio e longo prazo de uma pessoa, com certeza tem muito mais chances de se transformar em um caminho que gera satisfação e felicidade genuínas.
Quando as escolhas são feitas sem autoconhecimento e clareza sobre como é de fato o dia a dia de trabalho de determinada profissão, a tendência é que em pouco tempo já seja necessário mudar a rota novamente.
Com isso, o perigo é entrar em um ciclo vicioso de decisões precipitadas e sem nenhum direcionamento, o que contribui para aumentar o sentimento de que se está perdido e desconectado da sua essência.
O trabalho não resume a vida toda de uma pessoa, mas não podemos negar que se trata de uma parte bastante importante, inclusive capaz de impactar outras esferas. Por isso, quanto maiores forem os investimentos nessa área, melhor será tanto para o âmbito pessoal como profissional.
Há um grande equívoco que muitas pessoas cometem ao relacionar a orientação profissional apenas aos jovens que estão na fase de prestar vestibular, em torno dos 18 anos.
Por mais que seja um processo muito valioso nesse momento, afinal, é uma idade em que poucas pessoas têm clareza sobre quem realmente são e o que desejam para suas carreiras a longo prazo, não se restringe somente a esse contexto.
Na verdade, qualquer indivíduo pode se beneficiar de uma orientação profissional em diversas situações ao longo da vida. Hoje em dia, com um mercado tão dinâmico e repleto de oportunidades, dificilmente uma pessoa permanece na mesma rota durante 40 anos de carreira.
É cada vez mais comum vermos profissionais realizando transições, sejam estas de área ou de modelo de trabalho. Para que estas mudanças sejam realizadas com direcionamento e clareza, pode ser importante contar com o suporte de um orientador profissional.
Esse tipo de processo evita decisões tomadas na pressa, apenas pela ânsia de mudar o caminho e que, infelizmente, nem sempre são sustentáveis ou condizem com aquilo que estava projetado no imaginário da pessoa.
Nesses casos, o retrabalho será ainda maior, sem contar a frustração por ter tomado uma direção que não traz satisfação e felicidade. Por isso, qualquer um que estiver convivendo com dúvidas, angústias ou novos desejos em relação à carreira pode se beneficiar de uma orientação profissional.
Apesar de próximos, há diferenças entre os processos de orientação profissional e vocacional.
A orientação vocacional se trata de um diagnóstico das características do indivíduo que é realizado por meio de testes psicológicos para que, a partir do resultado, se tenha conhecimento sobre as áreas ou profissões que se encaixam no seu perfil.
A orientação profissional, por sua vez, vai muito além de apenas aplicações de testes psicológicos. É uma jornada mais profunda, em que o orientador, normalmente um psicólogo, está capacitado para conduzir o indivíduo entre diversas reflexões sobre si mesmo e sobre o mercado, a fim de garantir uma decisão muito mais embasada em âmbito profissional.
Nesse caso, podem ser aplicados testes psicológicos, mas se diferencia da orientação vocacional por se tratar de um processo de aprendizagem, que gera questionamentos, reflexões e debates não somente em relação a si mesmo como também em relação às profissões de interesse.
Enquanto a orientação de carreira é um processo com começo, meio e fim, a psicoterapia pode acompanhar um indivíduo ao longo de anos e anos, atuando como um alicerce em momentos de dúvidas, inseguranças, conflitos e possíveis desestruturações.
É muito difícil que as escolhas que uma pessoa faz aos 18 anos determine como será toda a sua carreira. Com o passar do tempo, vão surgindo outros desejos, sonhos, insatisfações e necessidades que precisam ser atendidas de alguma forma na esfera profissional.
O acompanhamento contínuo de um psicólogo é uma das maneiras mais eficazes de se sentir mais seguro e preparado para tomar decisões. Visto que a psicoterapia tem como base o autoconhecimento, isso significa que quanto mais profundo for o seu entendimento sobre si mesmo, maiores serão as chances de lidar de maneira saudável com as adversidades e fazer escolhas embasadas, estratégicas e inteligentes.
Quando o assunto é carreira, é importante tomar decisões com muita calma e a psicoterapia permite que cada pessoa vivencie uma jornada profunda, sem atropelos, para que, nos momentos decisivos, esteja preparada para ir em direção aos melhores caminhos.
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Acredito que, diante de decisões tão importantes como as relacionadas a vida profissional a insegurança sempre vai existir,e é natural no meu entender agora se isso prejudica a capacidade do indivíduo se realizar como profissional a ajuda de orientador e de suma importância. Estou satisfeita com as respostas, obrigada!!