Relacionamento: 8 dicas para superar o seu fim

Prepare-se: você escutará muitos conselhos quando comentar com os amigos que seu relacionamento amoroso chegou ao fim.

Alguns dirão coisas que irão lhe tocar profundamente, desencadeando reflexões transformadoras. Outros, oferecerão palavras que você julgará bobas — que talvez até lhe irritem.

A intenção é sempre a mesma: ajudar. Mas as pessoas são diferentes — e seus modos de enfrentar as consequências da vida, também.

Dicas para superar o término do relacionamento

Neste post, compartilhamos 8 dicas para superar o fim de uma história, de um amor. Mas, assim como seus amigos, o que temos a dizer não é uma fórmula mágica.  

Permita-se ler as sugestões sem prejulgamentos. Ignore aquelas que não conversarem com suas dores. Fixe naquelas que mais lhe incomodarem. Afinal, o que mais nos perturba, é o que primeiro precisamos resolver.

Siga a leitura e, se puder deixar nos comentários algum conselho que acredite valioso, complemente nossa lista!

1. Leia

Leia este post, outros posts desse blog, de outros blogs. Leia livros, contos, poemas. Ler é um exercício solitário, mas que nos deixa em boa companhia.

O que ler tem a ver com estratégias de como superar o fim de um namoro, casamento ou seja lá o que for? Bem, podemos resumir dizendo que a leitura nos faz pensar. Nos empresta exemplos, de outras vidas, convocando autoanálise e desenvolvimento de novas condutas.

Um texto é um amigo tagarela e silencioso, ao mesmo tempo.

Não se preocupe em focar suas leituras no tópico “relacionamento”. Sua mente sabe enxergar metáforas e agradece oportunidades de interpretar entrelinhas.

Quando temos um problema, independente de sua natureza, a leitura pode nos trazer novos pontos de vista e ensinamentos de resiliência.

Um livro sobre administração de empresas pode, em uma frase, ultrapassar seu propósito e nos conectar com respostas que há muito procurávamos. E não estamos falando de cálculos! Acredite: pouco importa o que o autor quis dizer. O relevante é o que você entende.

2. Estenda a dica anterior para filmes, músicas, artes plásticas!

Temos urgência em sermos compreendidos, especialmente quando estamos fragilizados. Nossa identidade fica confusa e perde contornos, sempre que um fim se impõe em nossa rotina.

Nos entendemos no contato com o outro, que nos espelha. Nos recuperamos nesses espelhos. Damos nomes aos sentimentos desconhecidos, aos sofrimentos que atormentam. Quando o outro expressa o que não conseguimos definir, nos percebemos compreendidos. E conseguimos avançar.

As artes, em suas diferentes manifestações, são esse outro, por excelência.

Não precisa ser uma grande obra. Um filme tolinho da sessão da tarde, uma tirinha de quadrinhos ou a música brega da novela (quando não a própria novela) pode expressar o grito que você tem trancado. Arte é desabafo emprestado.

3. Respeite seu tempo

Um clichê, sabemos. É um conselho tão batido, mas tão batido, que o desprezamos. Contudo, ele é um mandamento que não deveríamos perder de vista.

Respeitar o próprio tempo é aceitar a temporada de choros, sem culpa. É entender que a tristeza não faz as malas no dia seguinte à partida do amor.

Portanto, aceite convites para sair de casa, abrace oportunidades de se divertir. Mas não se cobre recuperação instantânea de um fim de relacionamento.

Por outro lado, respeitar seu tempo é, também, não aceitar a fossa como moradia fixa. Seu tempo merece ser tratado com dignidade. Não o transforme numa tormenta infinita.

Se perceber que o desânimo está indo longe demais, procure ajuda de um psicólogo. Ele lhe auxiliará a descobrir novos caminhos para o pensamento.

4. Invista na autoimagem

Aviso: essa dica não sugere que você tire zilhões de selfies e compartilhe nas redes sociais, para mostrar que está bem!

Autoimagem é um olhar para si, não para a aprovação ou impressão do outro.

Investir na autoimagem é priorizar o relacionamento saudável com a pessoa inevitavelmente constante em toda a sua vida: você.

Se você se colocar para baixo, terá que conviver, a cada segundo, com essa personalidade derrotista que alimentou. Um relacionamento tóxico, não necessariamente, é algo que envolve duas pessoas. Você, sozinho, pode se boicotar, violentar, desmerecer. Não seja, para si mesmo, o que não gostaria de encontrar ou receber de outro alguém.

Num primeiro momento, pode lhe soar superficial. Mas indicamos: cuide da própria beleza! Nada de pensar em padrões! Lembre-se que a ideia é acarinhar a autoestima, dar ênfase ao que se tem de autêntico e original.

Descubra formas de autocuidado que lhe dão prazer. Pode ser através da alimentação, de uma atividade física (que tal dança? yoga? luta?), de um ritual de beleza com cosméticos de texturas, cores e perfumes extasiantes.

Convoque os sentidos. A autoestima, por vezes, realmente começa de fora para dentro.

5. Deixe o passado em seu devido lugar

Não espere esquecer a pessoa com quem conviveu. Isso não vai acontecer — a não ser que você sofra de alguma espécie de amnésia…

Entretanto, não a chame para seu presente. Memórias irão lhe ocorrer. Mas não as deixe como parâmetros para um relacionamento futuro. Quando olhamos para trás, editamos nossa percepção. Já percebeu? A memória seleciona “cenas”, escolhendo o que ignorar e o que exibir.

Você pode lembrar do relacionamento que acabou só pelas “partes boas”, criando uma expectativa irreal de um próximo parceiro, que precisará ser tudo aquilo que a memória estabeleceu como padrão de felicidade.

Ou pode lembrar apenas das coisas ruins e enxergar indícios de repetições em atitudes que, na verdade, não têm correspondência com a experiência do passado. Aprenda com os erros e evite ciladas. Porém, não confunda bom senso com fixação.

Outra coisa de suma importância: nada de stalkear a vida do antigo amor pelas redes sociais! Nem através de amigos em comum. Cedo ou tarde, isso lhe trará mais sofrimento. Sua meta é romper o vínculo e dar espaço a novas conquistas, novas histórias, novas memórias. Mantenha isso em mente!

6. Isso também vai passar

Faça disso um mantra. Repita, para si mesmo, quantas vezes precisar. Não apenas em situações de términos.

Essa é uma das principais dicas de relacionamento com a vida! Tudo passa. Infelizmente, até o que é bom.

Como ensinou Guimarães Rosa, vida é travessia.

7. Pense positivo

É bem difícil um relacionamento acabar quando ambos estão apaixonados, vamos admitir. E se o interesse — ao menos de uma das partes — já não era “aquilo tudo”, podemos presumir que o namoro ou casamento não estava em seus melhores dias.

Então, o que foi mesmo que você perdeu?

O sofrimento pode ocorrer, em grande medida, pela imposição da mudança, pela famosa saída da zona de conforto — ainda que, de conforto, houvesse pouco ali.

Foque em notar o que o fim trouxe de bom. Foque em perceber quantos fins — de circunstâncias e humores negativos — a ruptura trouxe consigo.

Perceba a possibilidade de recomeços, de tempo de maior qualidade com amigos ou envolvimento com coisas que gostava — mas havia deixado para trás em função da rotina do relacionamento.

Reencontre-se! Aproveite a liberdade. Reinvente seu cotidiano. Dê espaço para suas preferências e escolhas individuais. Faça do momento um desafio de evolução pessoal.

8. Acredite em um novo relacionamento

Se você prestou atenção às dicas anteriores, chegará a essa preparado!

Por via das dúvidas, faça um “checklist” antes de avançar. Autoestima bem-resolvida? Desenvolvimento pessoal em ordem? Vínculo rompido? Tempo de choradeira encerrado? Então é hora de dar chances ao acaso!

Também não fique esperando o novo amor bater em sua porta. Não aguarde alguém lhe resgatar do limbo. Note as pessoas ao seu redor e faça-se notar.

Se gostar da ideia, aceite que amigos lhe apresentem pessoas interessantes. Abra-se para pessoas de seu convívio, amizades que podem virar algo mais. Saia de casa, quando tiver a oportunidade. É sempre simpático dar uma mãozinha para o destino.

Uma opção bem funcional são os aplicativos e sites de relacionamento. Pesquise quais plataformas seriam mais compatíveis com o seu perfil e com o que procura. Seja responsável, cuide-se, mas se permita algumas paqueras virtuais — e encontros reais.

Pesquise quais plataformas seriam mais compatíveis com o seu perfil e com o que procura. Seja responsável, cuide-se, mas permita-se algumas paqueras virtuais — e encontros reais.

Apenas certifique-se de que, independente do meio que escolher para conhecer gente nova, suas expectativas estejam com os pés no chão. É natural que algumas tentativas resultem em erro. Aceite e siga em frente!

Um pequeno adendo sobre relacionamento

Todas essas dicas de como superar o fim de um relacionamento são para homens e mulheres, ok? A dor não faz distinção de sexo. E o comportamento, ao contrário do que se possa cogitar, é muito semelhante entre humanos.

As demonstrações podem variar, claro. Assim como o tempo de superação e as estratégias utilizadas. Afinal cada um de nós tem personalidade única.

O que não muda é que, depois de um fim de relacionamento, se houver abertura, um novo tende a chegar em seu lugar. E quando as pessoas estão de bem consigo mesmas, a probabilidade é de que seus relacionamentos melhorem. Tenham maior qualidade e maturidade.

Ou seja, o fim é estágio necessário para que a felicidade renasça, ainda mais segura de si.

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Autor

Tatiana Pimenta

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CEO e Fundadora da Vittude. É apaixonada por psicologia e comportamento humano, sendo grande estudiosa de temas como Psicologia Positiva e os impactos da felicidade na saúde física e mental. Cursou The Science of Happiness pela University of California, Berkeley. É maratonista e praticante de Mindfulness. Encontrou na corrida de rua e na meditação fontes de disciplina, foco, felicidade e produtividade. Você também pode me seguir no Instagram @tatianaacpimenta