A saúde mental na gestação engloba todos os períodos (antes, durante e depois) que envolvem a chegada do bebê na família. Embora esse termo possa não ser utilizado pelas futuras mães e as mães de primeira viagem, é motivo de preocupação para muitas mulheres.
Como cuidar de um bebê? Como se comportar durante a gravidez para não impactá-lo? Como evitar traumas e passar bons valores a este novo ser humano que chega ao mundo? Existe uma fórmula mágica para garantir uma criação saudável?
Esses questionamentos podem assombrar as mães ao longo dos nove meses de espera do novo membro da família. É cansativo aguentar todas as pressões externas que perseguem as mulheres nessa fase da vida. Parentes, amigos, chefes, colegas de trabalho e a sociedade como um todo sempre têm algo a dizer sobre a gestação e o futuro da criança.
Como, então, cuidar da saúde mental durante a gestação?
Idealmente, a gestação aconteceria após muito planejamento dos pais e, acima de tudo, pela razão certa. Existem muitos motivos para as mulheres desejarem engravidar, mas nem todos se originam de intenções boas e saudáveis.
Algumas sonham em conceber desde jovens, enquanto outras pensam em fazê-lo para salvar um relacionamento desgastado. Já outras não querem ter filhos ou preferem adiar a maternidade por alguns anos, porém, não resistem às pressões externas e engravidam. Consequentemente, as emoções e os pensamentos vivenciados durante a gestação não possuem a melhor qualidade.
De acordo com um estudo publicado na US National Library of Medicine, múltiplas evidências sugerem que a ausência de saúde mental na gestação resulta em alterações neuroendócrinas, as quais podem afetar diretamente a saúde fetal.
Para não perturbar a mulher, o desejo de engravidar deveria se originar da vontade de constituir uma família e do amor, sem segundas intenções.
Além do mais, tanto a mulher quanto o casal deveriam estar em uma fase tranquila de suas vidas. A estabilidade financeira ou, pelo menos, uma vida correspondente ao padrão desejado da família, por exemplo, faz grande diferença durante a gestação e após o nascimento do bebê.
O primeiro passo é refletir sobre o desejo de engravidar para anular quaisquer problemas emocionais escondidos. É mesmo uma vontade de sua?
Na sociedade atual, uma parcela considerável de mulheres não deseja interromper a vida profissional para cuidar do filho integralmente. Esse assunto deve ser devidamente discutido com o parceiro para que não gere dúvidas no futuro.
Analisar os recursos disponíveis é igualmente importante para garantir que o casal tenha condições de cuidar da saúde do bebê, além de providenciar uma vida com conforto e saúde.
Para isso, você pode pensar um pouco mais longe, mas com cuidado para não se assustar com o desconhecido. Nem todos os seus planos correrão da forma desejada, portanto, tenha consciência que você deverá ser flexível.
A mulher com transtorno mental já diagnosticado pode demorar mais para engravidar e ter reações diferentes à gravidez. Os sintomas do transtorno podem se acentuar durante e após a gestação. No entanto, com o acompanhamento médico e psicológico correto, mulheres com condições mentais podem engravidar tranquilamente.
Vale a pena ressaltar que a preocupação com a saúde do bebê e o uso de medicamentos psiquiátricos deve levá-la a consultar um especialista, e não a cessar o tratamento abruptamente.
Abaixo, estão algumas perguntas que podem ser direcionadas ao médico durante a primeira consulta:
A sua saúde mental na gestação pode ser afetada tanto nas primeiras semanas quanto nas últimas. As alterações de humor são comuns durante a gravidez. No entanto, se os sintomas persistirem ou se agravarem podem ser sinal de depressão, ansiedade ou pânico.
Mulheres grávidas também podem desenvolver transtorno de bipolaridade, distúrbios alimentares e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Se já houve o diagnóstico de uma dessas condições em algum momento da vida, há mais probabilidade de retornarem durante a gestação.
É importante que as futuras mães, bem como o parceiro e a família de ambos, não ignorem os sintomas. Quando o tratamento não é procurado, mulheres grávidas depressivas ou ansiosas podem usar substâncias perigosas para o bebê ou se recusarem a cuidar de si mesmas durante esse período.
Se a tristeza e o desânimo aumentarem bruscamente em algum momento da gestação, um psicólogo ou médico deve ser consultado de imediato. Dessa forma, a mulher iniciará o tratamento para a sua condição de saúde nas fases iniciais.
Não há diferença gritante desse tipo de tratamento quando voltado às mulheres grávidas. Ele pode ser medicamentoso, terapêutico ou ambos. No caso do primeiro, o psiquiatra deve ser consultado para que seja recebida orientação sobre a necessidade do uso de medicamentos psiquiátricos.
Já o segundo consiste na psicoterapia. Conforme a sua abordagem, o psicólogo levará a paciente a compreender as suas emoções e pensamentos. A mulher poderá compartilhar suas preocupações e anseios sem medo de represália. Em outras palavras, a terapia pode ajudar a manejar os sintomas da depressão e da ansiedade.
A vida deve continuar normalmente durante a gestação. É claro que algumas modificações são inevitáveis para assegurar a saúde da mãe e do bebê. Porém, mulheres grávidas não devem se privar de suas rotinas normais.
Para cuidar da saúde mental na gestação, a futura mãe pode:
A depressão pós-parto pode ocorrer logo após a mulher dar à luz ou aparecer por volta da terceira semana depois do nascimento.
Os principais sintomas são a tristeza, cansaço, desesperança, insônia, crises de choro, alterações de humor e devaneios na maioria das vezes desagradáveis. Novas mães podem passar a questionar se tomaram a decisão correta e, assim, se afastar do bebê e do parceiro.
A depressão pós-parto acontece devido a:
A depressão pós-parto acarreta problemas sérios para mãe, o bebê e a família. Assim que a tristeza prolongada for percebida, a nova mamãe deve consultar um médico ou um psicólogo.
É possível usar medicamentos psiquiátricos específicos durante a amamentação, os quais serão recomendados pelo psiquiatra. Porém, caso os sintomas da depressão sejam muito fortes, pode ser necessário o uso de medicamentos que impedem a amamentação. Ambas as circunstâncias devem discutidas com o médico.
Para prevenir o transtorno e para auxiliar o tratamento, a mulher pode construir uma rotina sadia e sólida, com base em atividades de lazer, exercícios físicos leves, alimentação saudável, momentos de autocuidado, e contato constante com a sua rede de apoio.
Fazer terapia online pode ser a melhor opção para as novas mães e para as mulheres grávidas. Como não requer deslocamento, podem consultar o psicólogo de casa e em um horário confortável.
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