A saúde mental dos trabalhadores é uma preocupação crescente nas empresas. Afinal, até 2020 os transtornos mentais serão a principal causa de perda de dias de trabalho, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, atualmente, os transtornos mentais são a terceira maior causa de benefício previdenciário auxílio-doença no Brasil. Assim, uma solução encontrada para evitar esse cenário é a implementação de uma cultura de feedback nas empresas.
A cultura de feedback é a prática de dar retorno para o profissional sobre quais ações e resultados foram positivos ou negativos na execução das tarefas inerentes ao seu cargo.
Entretanto, essa devolutiva não é comum em muitas empresas. Algumas delas fazem a avaliação de desempenho apenas para cumprir protocolo. Assim, não enxergam o feedback como um método de desenvolvimento e promoção de um ambiente de trabalho saudável. Isso prejudica a visão que o colaborador tem da empresa, pois demonstra desinteresse no seu bem estar.
Outras empresas realizam o feedback, mas de maneira enviesada e com periodicidade muito longa. Ou seja, ele é dado apenas do gestor para os seus liderados e em ciclos anuais. Portanto, para estimular uma experiência mais eficiente, é interessante possibilitar aos colaboradores o envio a todos os integrantes do time e a adoção do feedback contínuo.
Com a estruturação eficaz da cultura de feedbacks, há a geração de valores essenciais para a saúde mental do time.
O primeiro ponto favorecido por essa cultura é a transparência que acaba, por exemplo, com ruídos e fofocas. Ela elimina um possível sentimento de perseguição e exclusão do grupo.
Aliás, até incentiva um ambiente colaborativo. Afinal, o processo passa a ser visto como um meio de ajudar na potencialização do desempenho do colega. Melhoria essa que tem consequência direta no resultado do time como um todo e cria um envolvimento emocional de parceria.
O feedback também é um meio formal de expressar pensamentos e opiniões continuamente. Essa possibilidade de expressão impede o acúmulo de mágoas e ressentimentos, grandes causadores de crises emocionais e problemas psicológicos a longo prazo.
Ao definir esse modelo de troca, previne-se também o assédio moral e o conflito em situações nas quais o gestor precisa chamar a atenção do colaborador. Afinal, é um diálogo que visa sempre o desenvolvimento tanto do profissional quanto da empresa. Por isso, dá espaço para o colaborador responder ao que está sendo apontado.
Além disso, pelo fato do ser humano precisar de sinais do ambiente para conseguir crescer e se desenvolver, esse tipo de retorno é essencial para evitar ansiedade e insegurança. Até porque, é a partir desses sinais que ele entende o que funciona e reflete sobre o que deve ser mudado.
Outro benefício é o estímulo à maturação emocional. Com o uso frequente do método, cria-se um convívio com as críticas. E esse contato constante faz as pessoas se acostumarem com elas e aprenderem a superá-las e transformá-las em algo positivo.
Sobretudo, a cultura de feedback viabiliza o reconhecimento. Até porque esgotamento e desânimo são causados, principalmente, pela frustração de doar-se totalmente ao trabalho e não ser reconhecido. Quando o profissional percebe que seu esforço é valorizado, ele fica satisfeito e trabalha com motivação.
Uma ótima consequência do feedback é o plano de ação. Ele é um combinado entre gestor e colaborador de como superar o que foi apontado como negativo. Esse procedimento demonstra a necessidade de aperfeiçoamento do colaborador e desconstrói o imaginário de punição. Assim, ele não trabalha preocupado e inquieto com a possibilidade de desligamento, por exemplo, e enxerga um caminho de desenvolvimento.
Dessa forma, a priorização de uma cultura organizacional com feedbacks tem como resultado um ambiente de trabalho agradável, cooperativo, produtivo e motivador, condições essenciais para a saúde mental de toda equipe.
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Além disso, essas interações não são anônimas. Afinal, a Vaipe incentiva a troca de feedbacks justamente para ajudar no desempenho individual e do time como um todo!
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