Tipos de liderança não devem ser taxados como melhores ou piores. Cada estilo de liderar pode ser mais ou menos adequado. Vai depender dos objetivos da empresa, área de atuação do negócio ou de acordo com o perfil da equipe, mas todos possuem seus prós e contras.
É certo que alguns tipos de liderança são mais bem vistos que outros. Porém, ser um bom líder não se limita exclusivamente ao estilo. Também se caracteriza pelas habilidades natas somadas a um conjunto de estratégias para otimizar o desempenho – tanto o próprio quanto o do grupo.
Para entender como os diferentes modos de liderar cumprem sua função e porque é importante reconhecê-los, preparamos esse artigo com os 5 estilos mais comuns de liderança. Acompanhe!
Antes de mostrar quais são os tipos mais frequentes de liderança, é importante saber porque eles são importantes e como influenciam o desenvolvimento do grupo.
Vale frisar que, se você está buscando um estilo ou pretende modificar seu modo de atuação como líder, não necessariamente precisa escolher entre um ou outro tipo de liderança. Ao desenvolver suas habilidades de gerenciamento, mesclar as características de um tipo e outro pode ser uma alternativa, já que haverão diferentes processos a realizar.
Sem contar que, dependendo do objetivo da empresa e das necessidades da equipe, os métodos de diferentes tipos de liderança podem trazer maior ou menor resultado, o que também justifica a importância de reconhecê-los.
Além disso, o reconhecimento e a compreensão sobre o próprio estilo de liderança proporciona maior controle das situações, principalmente as adversas, e consciência dos limites.
E como o jeito de liderar de cada gestor costuma estar alinhado aos seus valores pessoais, crenças e habilidades natas, identificar esse padrão e esses valores permite alinhá-los à visão e valores da empresa, e também melhorar o relacionamento interpessoal da equipe.
Afinal, esse alinhamento de ideias e valores – ou a falta dele – influencia diretamente no desempenho dos colegas liderados e, consequentemente, no andamento e resultado do trabalho, seja ele um projeto pontual ou uma atividade permanente.
Portanto, cada abordagem entre os tipos de liderança fornecerá uma linha de relacionamento e criará uma base para montar as estratégias necessárias à execução das tarefas. Sem isso, é mais difícil identificar possíveis melhorias e ajustes a fazer.
Vejamos agora os tipos de liderança mais comuns e frequentes nas organizações, identificando os prós e contras de cada um, e em quais situações se aplicam mais adequadamente. Confira:
O estilo de liderança transformacional, como o próprio nome diz, está relacionado com a iniciativa de mudanças e transformação dentro das organizações e grupos. Líderes que seguem a linha transformacional são conhecidos por motivar os membros da equipe a fazer mais do que é determinado e, inclusive, ir além do que julgam possível.
Grupos liderados dentro desse estilo costumam lidar com expectativas mais altas e desafiadoras, e geralmente conseguem entregar ao líder um maior desempenho, devido ao comprometimento e satisfação na realização das tarefas.
Entre os vários tipos de liderança, o estilo de líder transformacional é conhecido por capacitar e inspirar sua equipe a inovar, sempre na busca pela melhoria e transformação.
Os pontos positivos desse estilo são a autonomia dada à equipe e o estímulo a pensar “fora da caixa”, que criam uma relação de confiança e união em torno de um objetivo.
No entanto, em empresas onde haja uma visão mais tradicional e se valorize os processos existentes, a liderança transformacional pode não ser bem aceita.
A liderança transacional se refere a um tipo de relação baseada na troca, como uma transação. Aqui, o líder dá as instruções à equipe e, conforme o que for entregue de volta, cada membro será recompensado ou punido.
Esse é um dos tipos de liderança mais objetivos e bastante simples, onde os líderes informam a tarefa, esclarecem o que é esperado dos membros da equipe e explicam de que forma as expectativas podem ser atendidas. As recompensas são determinadas com base no cumprimento dos objetivos.
Nesse caso, há uma limitação de ideias inovadoras, tornando o ambiente rígido e aumentando a pressão sobre os colaboradores. A criatividade tende a ser sufocada, e o trabalho é realizado apenas para cumprimento do dever e recebimento da recompensa.
Contudo, o aspecto positivo da liderança transacional está na diminuição das dúvidas e confusões, já que as tarefas são passadas com clareza e objetividade, assim como as expectativas. Além disso, o colaborador sempre terá um feedback sobre seu desempenho, seja ele bom ou ruim.
O líder autocrático espera que sua equipe faça exatamente o que é determinado, seguindo processos tradicionais e bem estabelecidos. É um modelo de liderança mais rígido, bastante usado nos comandos militares.
A liderança autocrática é um dos tipos de liderança com estilo autoritário, onde o líder é focado em eficiência e resultado. Esse modo de liderar é conhecido pela rigidez e autonomia na tomada de decisões, que costuma ser feita de modo unilateral ou, no máximo, entre um pequeno e confiável grupo.
Apesar de ser temido nas empresas, a liderança autocrática pode servir em organizações onde se deva respeitar uma série de regras e diretrizes, como nas áreas de saúde, leis, etc. Também pode ser útil para equipes de funcionários com pouca experiência e que necessitem de ampla supervisão.
Porém, é um jeito de liderar que não dá abertura para a criatividade ou co-autoria, fazendo com que os membros da equipe tendam a se sentir ignorados e restritos.
Fazendo oposição ao estilo autocrático, está o tipo de liderança laissez-faire, que consiste em delegar tarefas à equipe com pouca ou nenhuma supervisão, apenas fornecendo as ideias, recursos e ferramentas necessários.
Geralmente, esse é um dos tipos de liderança adotados quando os membros da equipe possuem um alto nível de experiência, treinamento e inteligência emocional.
Desse modo, o líder que trabalha no modo laissez-faire pode se dedicar a outros projetos e atividades, já que não gasta parte do tempo gerenciando a equipe.
No entanto, colaboradores que necessitam de maior motivação ou que trabalham melhor sob pressão podem apresentar uma queda na produtividade. Por dar muita liberdade à equipe, existe a possibilidade de gerar dúvidas quanto as expectativas do líder e confusão se não houver organização interna.
Por outro lado, equipes que desenvolvam trabalhos inovadores e criativos trabalham mais motivados e confiantes quando há essa independência.
Podemos dizer que a liderança democrática combina dois tipos de liderança opostos: o autocrático e o laissez-faire. Também chamado de estilo participativo de liderança, o tipo democrático de líder é aquele que consulta e pede informações à equipe, considerando o feedback do grupo, antes de tomar decisões.
Assim, apesar de tomar decisões e delegar funções de um jeito mais objetivo, na expectativa de resultados bastante específicos, o líder democrático dá voz aos colaboradores e promove um espaço de participação.
Desse modo, a equipe considera suas contribuições como parte importante do processo, gerando níveis mais altos de comprometimento e criando um ambiente de trabalho mais satisfatório.
Organizações como foco em tecnologia e inovação veem com bons olhos a liderança democrática, já que esse estilo proporciona debate e participação.
Todavia, estatísticas sobre desenvolvimento organizacional mostram que esse é um dos tipos de liderança preferidos em diferentes áreas, pois envolve competência, criatividade, responsabilidade, inteligência e justiça entre o grupo.
É possível afirmar que as habilidades necessárias para ser um grande líder corporativo precisam ser reavaliadas. Em essência, é necessária uma mudança de paradigma para lidar com “mundo VUCA“. Este termo, emprestado do inglês, é utilizado para descrever quatro características marcantes do momento em que estamos vivendo: Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade.
Em um cenário em constante mutação, executivos e gerentes precisam rapidamente aprimorar seu estilo de gestão, adotando ferramentas como o coaching executivo e psicoterapia. Na era digital, a própria natureza do trabalho está mudando e a forma como se trabalha está mudando junto com ele. Os colaboradores estão mais espalhados, o home office está se tornando mais a norma e a noção tradicional dos nove às cinco empregos está se tornando mais antiquada a cada dia.
Esses fatores, entre muitos outros, contribuem para que o estresse se tornaram mais prevalentes no ambiente de trabalho moderno.
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Nos dias atuais, passa a ser crucial que C-levels, diretores e gerentes seniores utilizem ferramentas de treinamento e psicoterapia para estabelecer uma base do que Reid Hoffman, fundador do LinkedIn, definiu como essencial para o relacionamento empregador-empregado. Ao estabelecer uma base de confiança por meio de abertura e transparência, uma nova aliança pode ser formada. Esta redefine a própria natureza da liderança que considera a necessidade de ambos os lados e enfatiza o poder que esse estilo gerencial pode proporcionar.
Ao utilizar o coaching e a psicoterapia como modelo para um novo estilo gerencial, uma das áreas mais críticas que precisam ser implementadas é o poder da empatia. A liderança bem-sucedida na era digital precisa ver a empatia como um instrumento. Ela é a cola que pode ajudar a equipe de várias maneiras, a fim de criar confiança nos funcionários, promover a satisfação pessoal no trabalho e promover a lealdade corporativa. E, consequentemente, aumentar a produtividade, engajamento e sucesso!
Conseguiu identificar seu estilo de liderar ou já sabe qual tipo tem mais a ver com seus valores e habilidades? Então compartilhe o artigo nas redes sociais para que mais gente conheça os tipos de liderança!
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