A esquizofrenia é uma doença cerebral crônica que afeta 1% da população mundial e se manifesta entre os 15 e 35 anos.
Os sintomas de esquizofrenia podem incluir delírios, alucinações, problemas de raciocínio e concentração e falta de motivação. No entanto, quando esses sintomas são tratados, a maioria das pessoas com esquizofrenia melhora muito com o tempo
Segundo informações da Associação Brasileira de Psiquiatria, a doença tem predominância no sexo masculino e nem sempre é diagnosticada no seu início. Existem os chamados ‘sintomas precoces’ que podem aparecer meses ou anos antes da doença se exteriorizar – e em alguns dos casos esses sintomas são confundidos com depressão ou outros tipos de transtornos de semelhantes ao da esquizofrenia.
Trata-se de um transtorno mental crônico e grave que afeta o modo como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Provoca alterações no comportamento, indiferença afetiva, pensamentos confusos e dificuldades para se relacionar com pessoas. Pessoas com esquizofrenia podem parecer que perderam o contato com a realidade. Embora a esquizofrenia não seja tão comum como outros transtornos mentais, os sintomas podem ser muito incapacitantes.
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Os sintomas da esquizofrenia geralmente começam entre 15 e 35 anos. Em alguns casos raros, é possível que crianças também tenham. Os sintomas se dividem em três categorias: positiva, negativa e cognitiva.
Trata-se de comportamentos psicóticos geralmente não observados em pessoas saudáveis. Pessoas com sintomas positivos podem “perder contato” com alguns aspectos da realidade. Os sintomas incluem:
Estão associados a interrupções nas emoções e comportamentos normais. Os sintomas incluem:
Para alguns pacientes, os sintomas cognitivos são sutis, mas para outros são mais graves e os pacientes podem perceber mudanças na memória ou outros aspectos do pensamento. Os sintomas incluem:
Os sinais da esquizofrenia são diferentes para todos. Os sintomas podem se desenvolver lentamente ao longo de meses ou anos, ou podem aparecer de forma abrupta. A doença pode entrar e sair em ciclos de recaída e remissão.
Comportamentos que são sinais precoces de esquizofrenia incluem:
Qualquer pessoa que tenha vários desses sintomas por mais de duas semanas deve procurar ajuda imediatamente. Se você estiver perto de alguém em crise, peça ajuda a um serviço de emergência.
Existem vários fatores que podem contribuir para o risco de um indivíduo desenvolver esquizofrenia.
Genética e ambiente: há algum tempo descobriu-se que a esquizofrenia pode ser hereditária e ocorrer em determinadas famílias. No entanto, há muitas pessoas que têm esquizofrenia e que não têm um membro da família com a desordem e, inversamente, muitas pessoas com um ou mais membros da família com o transtorno que não o desenvolvem.
Os cientistas acreditam que muitos genes diferentes podem aumentar o risco de esquizofrenia, mas que nenhum gene único causa a desordem por si só. Ainda não é possível usar informações genéticas para prever quem desenvolverá a doença.
Estudos indicam também que as interações entre genes e aspectos do ambiente do indivíduo são necessárias para que a esquizofrenia se desenvolva. Os fatores ambientais podem envolver:
Um desequilíbrio nas reações químicas complexas e inter-relacionadas do cérebro envolvendo os neurotransmissores (substâncias que as células cerebrais usam para se comunicar entre si) como a dopamina e glutamato, e possivelmente outros, pode desempenhar um papel no desenvolvimento da esquizofrenia.
Alguns especialistas também acreditam que problemas durante o desenvolvimento do cérebro antes do nascimento podem levar a conexões defeituosas. O cérebro também sofre grandes mudanças durante a puberdade, e essas mudanças podem desencadear sintomas psicóticos em pessoas vulneráveis devido a genética ou diferenças cerebrais.
Embora não exista cura para a esquizofrenia, muitas pessoas com essa doença podem levar uma vida produtiva e satisfatória com o tratamento adequado. A recuperação é possível através de uma variedade de serviços, incluindo programas de medicação e reabilitação. A reabilitação pode ajudar uma pessoa a recuperar a confiança e as habilidades necessárias para viver uma vida produtiva e independente na sociedade.
O portador de esquizofrenia é incapaz de avaliar seu próprio comportamento. Neste caso, pessoas próximas ao paciente são quem identificam os sintomas e procuram ajuda médica.
Com acompanhamento de um psicólogo, psiquiatra e medicamentos é possível que a frequência das crises diminuam e o paciente consiga viver de maneira mãos tranquila. O acompanhamento de um especialista é indispensável.
Como as causas ainda são desconhecidas, os tratamentos se concentram na eliminação dos sintomas da doença. Os tratamentos incluem:
Medicamentos são frequentemente usados para ajudar a controlar os sintomas da esquizofrenia. Eles ajudam a reduzir os desequilíbrios bioquímicos que causam a esquizofrenia e diminuem a probabilidade de recaída. Como todos os medicamentos, no entanto, os antipsicóticos devem ser tomados apenas sob a supervisão de um psiquiatra. Antipsicóticos atípicos (ou “Nova Geração”) têm menor probabilidade de causar alguns dos efeitos colaterais graves associados a antipsicóticos típicos (ou seja, discinesia tardia, distonia, tremores).
Os medicamentos antipsicóticos geralmente são tomados diariamente. Alguns antipsicóticos são injeções que são administradas uma ou duas vezes por mês. Algumas pessoas têm efeitos colaterais quando começam a tomar medicamentos, mas a maioria dos efeitos colaterais desaparecem após alguns dias. Médicos e pacientes podem trabalhar juntos para encontrar a melhor combinação de medicação ou medicação e a dose certa.
Os antipsicóticos típicos (“convencionais”) controlam efetivamente os sintomas “positivos”, como alucinações, delírios e confusão da esquizofrenia. Alguns antipsicóticos típicos são:
Os antipsicóticos atípicos (“de nova geração”) tratam os sintomas positivos e negativos da esquizofrenia, frequentemente com menos efeitos colaterais. Alguns antipsicóticos atípicos são:
Uma terceira categoria menor de drogas usadas para tratar a esquizofrenia é conhecida como “agentes antipsicóticos diversos”. Os agentes antipsicóticos diversos funcionam de maneira diferente dos medicamentos antipsicóticos típicos ou atípicos. A loxapina (Adasuve, Loxitane) é um desses antipsicóticos diversos e é usada para tratar a agitação em pessoas com esquizofrenia.
Os efeitos colaterais são comuns com drogas antipsicóticas. Eles variam de efeitos colaterais leves, como boca seca, visão turva, constipação, sonolência e tontura que geralmente desaparecem depois de algumas semanas para efeitos colaterais mais graves, como problemas com o controle muscular, estimulação, tremores e carrapatos faciais. A nova geração de drogas tem menos efeitos colaterais. No entanto, é importante conversar com seu psiquiatra antes de fazer qualquer alteração na medicação, pois muitos efeitos colaterais podem ser controlados.
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A psicoterapia é extremamente útil depois que os pacientes e o médico psiquiatra encontraram um medicamento que funcione. Aprender e usar habilidades de enfrentamento para superar os desafios cotidianos da esquizofrenia ajuda as pessoas a perseguirem seus objetivos de vida, como ir para a faculdade ou trabalho. Os indivíduos que participam de um tratamento psicológico adequado e regular são menos propensos a sofrer recidivas ou serem hospitalizados.
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Cuidar e apoiar um ente querido com esquizofrenia pode ser difícil. Pode ser difícil saber como responder a alguém que faz afirmações estranhas ou claramente falsas. É importante entender que a esquizofrenia é uma doença biológica.
Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para ajudar seu ente querido:
A participação da família nos tratamentos é essencial. Entender, pesquisar e conversar com os especialistas sobre a doença te fará ser mais paciente, principalmente em situações de crise.
Cuidar de você e da sua saúde também é um fator relevante. Reserve em tempo, divirta-se e relaxe, isso te ajudará a manter o controle nos momentos de alteração do comportamento da pessoa que você ama.
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Fonte:
National Institute of Mental Health
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* Artigo atualizado em 04/11/2019
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Boa tarde li o seu artigo é só tenho a agradecer eu já ouvi vozes e via coisas e agora tomo seroquel e medicamentos para dormir e tomo também o injetável para a cabeça de mês a mês sinto me bem e estou feliz
sou agente comunitária de saúde (há +-20 anos)...também faço parte dos assistidos pela s.mental,porém fico preocupada com as várias pessoas que acompanho desse grupo que por problemas familiares e/ou rejeição vivem quase que isolados socialmente,crianças que se tornaram dependentes de ajuda pra quase tudo...dá pena ,dá dó ,gostaria de melhorar meu desempenho tentar ajudá-los de alguma maneira mais eficaz .
O artigo é bem intencionado e esclarecedor. Porém, me disponho a fazer algumas criticas construtivas.
1. A autora é psicologa, e embora tenha treinamento pra participar, de forma multidisciplinar, no tratamento de pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, este diagnóstico e seu respectivo tratamento farmacológico são atos médicos. Ou seja, esse âmbito técnico, embora a autora tenha algum conhecimento próprio, no contexto de dar instruções e até falar em drogas utilizadas para a infinita gama de casos afins, dá munição e incentivo para as pessoas quererem se auto tratarem e se auto medicarem, o que é pior, ao invés de procurar atenção especializada. o CRM e o CFM, através de nosso codigo de ética, que, custa avisar, é lei federal, alinha os médicos a não seguir tais condutas como essa, de excesso de divulgação de detalhes puramente técnicos, algum deste que inclusive só aos médicos cabem essa prerrogativa legal. Ou seja, para quem está aqui lendo, estou resumindo o que: 1o, elogiando a sublime abordagem e iniciativa da autora sobre um tema tão comum na vida social; 2o, que os que continuam lendo, se se identificaram com algo aqui explicado, que, JAMAIS, evitem tomar qualquer iniciativa, antes de tudo, procurem assistencia médica. Reafirmando, somente um médico é que tem o treinamento e a prerrogativa legal para diagnosticar doenças, e mais ainda, prescrever medicações. A psicologia é, sem sombra de dúvidas, área do saber humano que é indispensavel à assistencia à saude publica, seja ela por si só, ou participando em abordagens multidisciplinares, como a exemmplo deste assunto específico (esquisofrenia). Espero ter contribuído de alguma forma aos leitores. Afinal, escuto muito dos meus pacientes que chegam até mim se queixando de doenças diversas, e ao examinar, vejo que muitos desses quadros foram desenvolvidos ou potencializados graças a essa exposição desenfreada de assuntos puramente técnicos, que merecem ser repassados por profissionais legalmente qualificados para tal. o "DR. GOOGLE", como já vulgarmente se fala, está provavelmente mais prejudicando do que ajudando o publico leigo, na medida que instruem o publico a, inapropriadamente, concluir diagnosticos e, pior, serem até instruidos a tomar tratamento por conta própria. OBS: desculpas peço por alguns erros de digitação, estes causados por estar usando um aparelho desconfigurado para a língua portuguesa. Um grande abraço a todos, inclusive para a autora.
Amiga...sou um estudioso do espiritismo, e também paciente de esquizofrenia...ao estudar os dois temas (tanto o espiritismo quanto a esquizofrenia), aprendi algumas técnicas que ajudaram a diminuir os sintomas da minha doença e hj vivo uma vida produtiva e normal. Uma técnica muito importante que estudei foi a técnica de projeção astral durante o sono. No espiritismo isso se chama de APOMETRIA. Aplicando esta técnica, com o tempo tive consciência da vida espiritual e aprendi um fato muito importante, que vou resumir aqui para vc, para não me estender muito. Peça para seu filho fazer a seguinte oração (em silêncio mental): "Através desta oração, magnetizo minhas mãos com o poder curativo do divino, e, com minhas mãos magnetizadas com o poder divino, vou fazer um reboot do meu cerebro e curar os sintomas da minha esquizofrenia. Vou colocar minhas mãos e minha cabeça e curar os sintomas da minha esquizofrenia. Então agora, magnetizo minhas com o poder curativo do divino, coloco minhas mãos em minha cabeça e curarei os sintomas da minha esquizofrenia." Isso, junto com a medicação, me ajudaram muito. faço isso todos os dias, pela manhã e vivo normalmente;