Saúde mental: que tal malhar a mente?
8 de outubro de 2017
| Tempo de leitura: 3 minutosNesta época de atrocidades e notícias ruins mundo afora, estamos inevitavelmente vivendo um reflexo do desprezo dos governos e da sociedade em relação à Saúde Mental.
Casos impactantes como o caso do atirador de Las Vegas e das crianças terrivelmente mortas e incendiadas numa creche em Minas Gerais, nos trazem à tona a preocupação em termos de Saúde Mental.
Mas afinal, casos como esses poderiam ser evitados?
Nos EUA, além do grande problema da venda de armas de grandes e pequenos porte ser totalmente legalizada, temos o atirador. Sim, um senhor de idade, estável financeiramente e que tinha um futuro pela frente. Seu pai, egresso do sistema prisional, diagnosticado com Psicopatia. E o que teria acontecido com o filho? Possivelmente mais uma vítima da psicopatia e da negligência dos sistemas de saúde mundial em relação à saúde mental.
Estamos a salvo? Ou nós mesmos podemos ter esse tipo de comportamento em algum momento da nossa vida?
Em Minas Gerais, o segurança responsável pela tragédia encontrava-se em tratamento psiquiátrico desde 2014 e era obcecado por crianças.
Mas qual a nossa relação com essas tragédias?
Por vezes temos traumas e tragédias em nosso histórico familiar, em nosso histórico de vida.
O mundo paga o preço por negligenciar a saúde mental. E nós? Até quando nos negligenciaremos?
Vivemos numa sociedade adoecida em busca frenética de status, posses materiais, consumismo desenfreado, hipocrisia de valores morais e espirituais, além da falta de perspectivas quanto a um futuro melhor.
Que tal malhar a mente?
Malhamos o corpo para obtermos saúde, bem-estar e autoestima. Mas não malhamos a mente. Deveríamos frequentar também academias de saúde mental, o consultório de Psicologia, por excelência.
Não adianta tudo o que temos se não temos saúde mental. Prova disso são os altos índices de transtornos depressivos, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico, estresse e mais gravemente transtornos psicóticos e até suicídio.
Saúde Mental não é para loucos. Psicologia não é frescura, coisa de louco ou para quem é fraco. Pelo contrário, é para quem tem coragem de se assumir, de se cuidar, de enfrentar nossas escolhas e consequências. É a profilaxia mental. A malhação das nossas potencialidades, virtuosidades, equilíbrio.
Loucura é não saber o quanto é preciso coragem para enfrentar a si mesmo.
Psicólogos são médicos de alma, personal trainer da nossa mente.
Que no próximo verão possamos exibir, além dos resultados da malhação do corpo físico, a malhação da nossa inteligência emocional.
Permita-se!
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